A Notícia
A cada dois dias, um vereador de Joinville colocou o pé na estrada, em viagem para algum lugar do Brasil. Nos primeiros 180 dias de 2011, houve 94 saídas, número praticamente igual ao registrado no mesmo período de 2010, quando ocorreram 95 viagens.
Apesar de a quantidade de deslocamentos ser praticamente igual, houve mudança considerável nos roteiros dos vereadores. Os parlamentares estão viajando mais por Santa Catarina. E, comparando com o primeiro semestre de 2010, observa-se uma pequena queda no número de saídas para o Centro-oeste e Nordeste do País.
A razão para as viagens continua a mesma. Na lista estão cursos voltados para a atividade legislativa, a realização de audiências que envolvem o governo estadual ou ainda visitas às cidades que desenvolvem programas que podem servir de exemplo para Joinville.
— É difícil acreditar que haja a necessidade de se realizar tantas viagens: os vereadores acabam colocando de lado a função de fiscalizar para realizar um suposto aprimoramento que nunca é colocado em prática —, fala o diretor executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo.
Defensor da necessidade de se investir na capacitação dos vereadores e servidores, o presidente Odir Nunes (DEM) considera a média de viagens adequada. Pesa a favor da Câmara o fato de que, apesar de ter mantido o número de saídas, o Legislativo economizou. Nos seis primeiros meses de 2010, foram gastos R$ 161 mil em diárias. Nos primeiros 180 dias de 2011, foram consumidos R$ 137,1 mil com essas despesas. Uma queda de 14,8%.
O entendimento é de que, com viagens mais curtas, os gastos com diárias são menores.
— Não negamos solicitações de viagens, mas todos sabem que buscamos aplicar os princípios da economicidade, o que está dando certo —, fala o diretor-geral Flávio Boldt.
Para Odir Nunes, campeão em viagens, com 19 saídas, a tendência também é de se viajar menos. Aqui
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