terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prefeito Carlito Merss (PT) confirma reajuste da passagem de ônibus para $ 2,75 em Joinville

 Do Jornal A Notícia

Carlito Merss confirmou que o preço da passagem de ônibus será reajustado para R$ 2,75 em 2012 - Claudia Baartsch / Agencia RBSO prefeito Carlito Merss (PT) confirmou na manhã desta terça-feira que o preço da passagem de ônibus será reajustado para R$ 2,75 em 2012. Já o valor da tarifa embarcada ficará em R$ 3,10. Os novos valores serão cobrados a partir do dia 5 de janeiro. As passagens adquiridas antecipadamente até a vigência dos novos
valores manterão a validade.

O índice de reajuste é de 7,84% para a passagem de compra antecipada e de
6,18% para a passagem embarcada. As empresas permissionárias do sistema
protocolaram um pedido de reajuste para R$ 2,91, o que representaria um
aumento de 14,2%.

No começo de dezembro, em entrevista a "A Notícia", o prefeito cravou o aumento de acordo com a inflação, segundo o INPC, que representaria 6,2% e elevaria a tarifa para R$ 2,70.

Mas, na última semana, Carlito revelou que estava repensando o reajuste porque tinha dúvidas se seguiria a inflação dos últimos 12 meses ou se incluiria dezembro na conta, com projeções que indicavam 0,5% de aumento — deixando a tarifa em R$ 2,75.

Novos valores: De R$ 2,55 para R$ 2,75 (compra antecipada)
De R$ 2,90 para R$ 3,10 (passagem embarcada com pagamento a bordo)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aliados do prefeito de Vitória tentam evitar CPI das desapropriações

Letícia Cardoso, na Rádio CBN Vitória

foto: Gazeta Online
Os vereadores Namy Chequer (PC do B), Ademar Rocha (PT do B) e Eliézer Tavares (PT) vão aguardar o posicionamento do Ministério Público
Os vereadores Namy Chequer (PC do B), Ademar Rocha (PT do B) e Eliézer Tavares (PT) vão aguardar o posicionamento do Ministério Público


A base aliada do Prefeito de Vitória na Câmara Municipal saiu em defesa de João Coser nesta segunda-feira (12), um dia após novas denúncias de desapropriações irregulares. Enquanto de um lado quatro vereadores tentam abrir uma CPI para investigar as denúncias, por outro, aliados de Coser afirmam que a Câmara não tem nada a fazer, visto que o Ministério Público já investiga o caso.

É o caso dos vereadores Namy Chequer (PC do B), Ademar Rocha (PT do B) e Eliézer Tavares (PT). Para eles, o melhor a fazer é aguardar o posicionamento do Ministério Público. Segundo Ademar, a Câmara não pode se precipitar por qualquer tipo de pressão.

"A partir do momento em que o processo está na Justiça, a Câmara tem que aguardar para não tomar uma decisão precipitada e só se manifestar após decisão judicial. Ninguém quer se furtar em apurar. Não é por pressão que a Câmara vai se precipitar", afirmou.

Para Eliézer Tavares, mesmo partido de Coser, as pessoas que querem abrir uma CPI estão mais interessadas em  aparecer do que apurar qualquer fato.
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"Tenho total confiança no prefeito. Temos que deixar o Ministério Público apure e dê o veredito. Fazer CPI agora só serve para quem quer aparecer ou fazer jogo político. Temos que deixar o Ministério Público apurar", destacou.

foto: Fábio Vicentini
ES - Vitória - Convenção do PSD na Câmara de Vitória. Max da Mata (DEM), vereador de Vitória. Foto: Fábio Vicentini
Para Max da Mata, a CPI deveria ter sido instalada desde a época da primeira denúncia
O vereador Max da Mata (PSD), um dos que aprovam a abertura da CPI, afirma que a CPI deveria ter sido instalada desde a época da primeira denúncia, quando a Justiça determinou o bloqueio dos bens do prefeito.

"Desde a primeira denúncia, quanto ao imóvel próximo a Ponte da Passagem, a Câmara já devia estar cumprindo seu papel de investigar. A investigação tem dois caminhos: ou vai achar culpados ou dizer que não há nada de errado. Não tem que temer a abertura de uma CPI. Hoje já há instrumentos suficientes para abrir uma CPI. O vereador tem que cumprir o seu papel de fiscalizar o executivo", disse Max.

Para Fabrício Gandini (PPS), os colegas têm que esquecer nesse momento a história de ser base aliada e exercer o real papel do vereador que é fiscalizar o Executivo.

"A Câmara tem que esquecer essa história de base aliada e dar respostas à sociedade. A função do vereador é fiscalizar o Executivo. Se o vereador tiver o mínimo de bom senso, essa quinta assinatura vai aparecer essa semana. O governo está falando que não tem problema. Ele deveria orientar a base aliada a assinar a CPI", destacou Gandini.

Para ser encaminhada ao plenário da Câmara, a CPI necessita de cinco assinaturas. Até o momento quatro vereadores assinaram: Max da Mata (PSD), Fabrício Gandini (PPS), Neuzinha de Oliveira (PSDB) e Aloísio Varejão (PSDB).

Dinheiro de desapropriações milionárias em Vitória financia PT, acusa ex-servidor que cuidava do assunto

Do Blog Reinaldo Azevedo

O busílis é o seguinte: o Ministério Público começou a investigar as desapropriações feitas pela Prefeitura de Vitória. Segundo informou o jornal ‘A Gazeta, neste domingo, há denúncias de indenizações milionárias em áreas que não são nobres; pagamento de imóveis por quase o dobro do valor pelo qual ele foi avaliado pela própria administração municipal e de prédios comprados há anos que estão praticamente abandonados.

Agora, serão gastos mais R$ 6,9 milhões para iniciar a reforma da antiga União Capixaba de Ensino (Uces), que abrigará uma escola de ensino fundamental. Curiosamente, a prefeitura pagou R$ 2,2 milhões por um terreno dez vezes maior num local próximo - no bairro de Grande Vitória.

O prefeito de Vitória, João Coser (PT), afirmou na reportagem que não há nada de ilícito com os processos e que confia em sua equipe. Segundo ele, foram seguidos critérios técnicos rigorosos e que as áreas escolhidas eram prioritárias para a instalação de equipamentos públicos, tais como escolas, unidades de saúde, praças e aberturas de vias. Leiam o que vai no Portal G1:
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Pivô das denúncias contra a prefeitura de Vitória, o ex-chefe da equipe de desapropriações na capital, Geraldo Caetano Neto, disse, em entrevista à TV Gazeta, que as pessoas indenizadas pela administração municipal usavam o dinheiro para financiar campanhas políticas do Partido dos Trabalhadores (PT), sigla do prefeito do município, João Coser. Em nota, a prefeitura disse que não há nada de ilegal nos processos de desapropriação. E o PT informou que não recebeu a verba.

Geraldo trabalhou na prefeitura entre 2001 e 2008. Ele disse que era comum o município superfaturar o valor de indenizações. “A maioria dos processos de áreas grandes e de valores altos, sempre se pagava acima do laudo elaborado pelo próprio técnico da prefeitura”, disse o ex-funcionário.
Ele informou que está sofrendo ameaças de morte e que o dinheiro das desapropriações tinha como destino o financiamento de campanha. “Era para ajudar a campanha do PT. Como funcionava eu não sei, a única coisa que eu sei, era que o dinheiro em espécie era destinado para a campanha do PT e para seus apadrinhados. O prefeito de Vitória recebeu dinheiro com certeza, por que os próprios ex-desapropriados disseram que era financiamento da reeleição do prefeito e as obras tinha que sair logo, por que o prefeito necessitava disso logo”, contou.

Em um terreno, no bairro Tabuazeiro, que não é um dos bairros mais valorizados da cidade, o preço do metro quadrado ficou bem acima do valor de mercado, pelo terreno e o esqueleto de um prédio a prefeitura pagou R$ 15 milhões e 200 mil. Outro prédio, onde funciona, atualmente, uma unidade de saúde, no bairro Enseada do Suá, também foi desapropriado pelo município. O documento, elaborado por técnicos da própria prefeitura, mostra que a indenização deveria ficar R$ 899 mil, mas a prefeitura pagou um R$ 1,7 milhão.

O Ministério Público Estadual (MPES) está investigando as desapropriações feitas pela prefeitura de Vitória e já encaminhou uma ação à Justiça.

O prefeito João Coser teve os bens bloqueados por causa de um terreno que fica no bairro Andorinhas e foi desapropriado em 2006 para a construção da Ponte da Passagem. Segundo a denúncia, desta vez a prefeitura pagou R$ 3 milhões a mais do que o valor recomendado pelos técnicos em uma área que já pertencia a ela e havia sido doada a um comerciante.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Veja os senadores que votaram a favor e contra por mais recursos para a saúde

Do Blog do Jornalista Polibio Braga


A inesperada derrota do governo na votação da chamada Emenda 29, na verdade a regulamentação da PEC 29, aprovada há dez anos, que destina mais recursos orçamentários para a saúde pública, foi recebida com muito mau humor pelo Palácio do Planalto, que prometeu reagir na nova votação na Cãmara e até mesmo vetar tudo.

. A proposta garante mais dinheiro para a saúde pública, mas impede a criação de qualquer taxa do tipo CPMF para financiar o aumento. O governo terá que reduzir ou realocar gastos e investimentos em outras áreas.
 
. Os três Senadores do RS votaram com a oposição, inclusive Paulo Paim, do PT, que acompanhou os votos de Ana Amélia e Pedro Simon.

. Uma das surpresas do resultado foi o voto da combativa Senadora Kátia Abreu, do PSD, Presidente do CNA, que votou com o governo. Kátia Abreu tem cada dia se aproximado mais do Planalto. Ela já foi considerada uma das vozes mais promissoras da oposição.

. Na lista que você pode consultar ao lado, aparecem 26 votos a favor do governo e 45 contra, portanto a favor da Emenda 29.

Comento:
Veja que os três senadores do Espirito Santo votaram contra.
Os senadores de Santa Catarina, apenas Paulo Bauer votou a favor, LHS e Casildo votaram contra.
Os três senadores do Rio Grande do Sul votaram a favor, inclussive o senador Paim do PT.
Veja ai como votou o senador do seu estado, inclussive o que você votou.

Economista alemão vê no Brasil ‘modelo’ para Europa

DivulgaçãoDo Blog Josias de Souza

Num instante em que a União Europeia tenta pôr em pé um novo tratado para tonificar o euro, um economista alemão enxerga no Brasil um modelo a ser seguido.

Chama-se Mark Hallerberg. É professor da Hertie School of Governance, em Berlim. Já atuou como consultor do Banco Central Europeu.

Para ele, os países da zona do euro deveriam adotar um sistema assemelhado à Lei de Responsabilidade Fiscal, editada sob FHC e preservada por Lula e Dilma Rousseff.

A repórter Deborah Berlinck entrevistou Mark Hallerberg. A íntegra da conversa está disponível aqui. Vai abaixo o pedaço em que o entrevistado menciona o Brasil:

- O senhor diz que o Brasil é um modelo para a UE, por quê?
O Brasil enfrentou problemas similares no final dos anos 90: uma crise bancária, Estados que gastaram e eram cobertos por Brasília. A solução foi a Lei da Responsabilidade Fiscal. Para o governo não ter que cobrir os déficits dos Estados, teve-se que criar regras restritivas e rigorosas no nível estadual. Vejo isso como um modelo. No Brasil, o governo federal tem poder para segurar dinheiro dos estados se eles não cumprirem as regras. Na Europa, pode-se fazer isso até um certo ponto. Meu argumento é que temos duas escolhas: um modelo americano (onde tudo é o mercado) ou o brasileiro. Hoje, estamos presos no meio termo. Isso é ruim.

- A Europa, então, precisa de uma Lei da Responsabilidade Fiscal, como no Brasil? Sim.

- Teria que ser adaptado a uma realidade europeia, não? Tem sempre que adaptar a uma realidade europeia. Mas é um modelo melhor do que o que temos hoje. O Brasil já foi o pior exemplo de federalismo fiscal. Hoje é o melhor. O Brasil está indo maravilhosamente bem. Neste debate, eu sempre digo: olhem para o Brasil.

- Os europeus que gastarem mais do que o previsto, deverão ter, então, transferência de fundos de Bruxelas cortadas, é isso? Sim, e devem ter também um sistema de monitoramento como no Brasil. Algo que não sei se a UE vai fazer… Uma das coisas boas do que o Brasil fez foi fechar bancos (estaduais). A Europa não fechou um único. Acho que um dos problemas (da UE) é o setor bancário. Se vamos insistir em reforma, então, alguns têm (que fechar). Mas é difícil para países fazerem isso. Acho que seria preciso uma agência europeia para decidir.

Comento:
E pensar que na época em FHC era presidente, governo em que a Lei de Responsábilidade e o Plano Real foram criados o PT votou absolutamente contra as duas coisas.