quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Eles roubam até medalha de premiação

Da coluna do Augusto Nunes, na Veja Online

José María Marín começou a carreira política na década de 60. Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, vice-governador e, como o titular Paulo Maluf precisou desincompatilizar-se do cargo para disputar uma cadeira no Congresso, governador por 10 meses.  Depois de três ou quatro derrotas eleitorais de bom tamanho, Marin achou melhor submergir por algum tempo, sem se desligar do PTB. Há meses, reencarnou numa vice-presidência da CBF. No momento, como Ricardo Teixeira resolveu descansar alguns dias, Marin chefia interinamente a entidade.

Nesta quarta-feira, durante a premiação dos jogadores do Corinthians que conquistaram a Copa São Paulo, o cartola de 79 anos mostrou que conseguiu ficar um pouco pior. Como comprova o vídeo, José Maria Marin agora embolsa até medalha de ouro.

Kassab agora corre risco de ficar isolado

protesto kassab  Kassab agora corre risco de ficar isolado

Do Blog Ricardo Kotscho

Que fase! Rejeitado pelos dois principais partidos a quem ofereceu aliança, batendo recordes negativos de popularidade, o prefeito Gilberto Kassab se viu acuado dentro do carro oficial ao sair quarta-feira da missa de aniversário da cidade na Catedral da Sé.

Xingado e alvejado por ovos e pedras jogados por cerca de 800 manifestantes, Kassab, na verdade, estava pagando pelo que não fez. O protesto era contra as ações policiais na Cracolândia e no Pinheirinho, em São José dos Campos, responsabilidade do governador Geraldo Alckmin, que achou melhor não ir à missa.

No mesmo dia, o prefeito ficou sabendo que Rui Falcão, presidente nacional do PT, descartou liminarmente qualquer possibilidade de aliança com o PSD de Kassab, que ofereceu a Lula um vice para o candidato petista Fernando Haddad.

Falcão foi peremptório e fechou a porta para qualquer negociação: "Em nenhum momento cogitamos isso. Nem o prefeito Kassab está cogitando. Temos feito oposição ao prefeito Kassab".

O PSDB, por sua vez, também fechou questão: vai ter candidatura própria e já marcou suas prévias para março. Alckmin não quer conversa com Kassab, aliado de José Serra, seu principal adversário no poleiro tucano. Nas últimas eleições municipais, em 2008, Serra e Kassab se uniram contra Alckmin e deixaram o atual governador fora do segundo turno.

Kassab, porém, não perde as esperanças de fazer aliança com um dos dois grandes partidos, qualquer um. Depois de trocar agrados com a presidente Dilma Rousseff, na cerimonia de entrega das medalhas de 25 de janeiro, durante a celebração dos 458 anos de São Paulo, o prefeito voltou a repetir aos jornalistas:

"É evidente que o partido irá analisar as alianças possíveis, e não se exclui o PT nem o PSDB".

O mais provável no momento é que Kassab fique isolado na disputa pela sua sucessão e só lhe restará a alternativa da candidatura própria do PSD. Mesmo que não tenha chances de vitória, pelo menos terá alguém para defender sua administração dos ataques que certamente virão de todos os lados.

O problema é que o único nome viável de que dispõe é o do vice-governador Guilherme Afif, que não me parece muito animado a ir para o sacrifício. Basta lembrar que, sem alianças, o PSD terá apenas um minuto de tempo na televisão, dez vezes menos do que PT e PSDB.

No começo da campanha, parecia que Kassab tinha o jogo nas mãos, procurando simultâneamente lideranças do PT e PSDB, que há anos disputam a hegemonia em São Paulo. Jogou alto, mas agora corre o risco de perder tudo e ficar pendurado na brocha. LEIA MAIS

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PSDB: uma oposição de Mierda

Do Blog Prosa e Política

O PSDB deveria assumir logo que é primo do PT e as diferenças entre eles ocorre só em São Paulo, e olhe lá! Enquanto Haddad critica o governador do estado de São Paulo, e incentiva que os militantes petralhas criem mortos no pinheirinho para que sejam usados na campanha à capital daquele estado, o governador psdbista de Goiás dá um adeus ao novo ministro. Só faltava declarações de amor e boa sorte na nova empreitada.

Brasileiros estão entre os que menos obtêm retorno por impostos pagos

G1/Globo.com/JN

Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo IDH, Austrália, EUA e Coreia do Sul são os que mais devolvem o que cobram. Pelo 2º ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina.

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou em último lugar em um ranking internacional sobre o retorno que os cidadãos obtêm para os impostos que eles pagam. A lista considera os países que, proporcionalmente, mais arrecadam impostos. LEIA MAIS

Alvaro Dias: “Só seria candidato a presidente se fosse convocado”,

Do Gazeta do Povo

Enquanto a maioria dos tucanos ainda vive da polarização entre o senador mineiro Aécio Neves e o ex-governador paulista José Serra, Alvaro Dias surgiu no noticiário da semana passada como uma nova opção de candidato à Presidência pelo PSDB. Ainda sem postular a vaga abertamente, o paranaense fala em “convocação” da militância e encampa a proposta de que o partido realize primárias para escolha de um nome para 2014.
VÍDEO: Confira trechos da entrevista
Alvaro também admite ter sido “sondado” para concorrer ao governo de Brasília e do Rio de Janeiro. “Mas sair do Paraná está fora de cogitação”, garante. Em entrevista concedida em seu gabinete no Senado, na última quarta-feira (período de recesso parlamentar), ele falou sobre as dificuldades de relacionamento com o governador Beto Richa e disse que, aos 67 anos, ainda não pensa em se aposentar.
O senhor quer ser candidato a presidente em 2014?
Não basta querer. O que vale é convocação. Não é hora de definir nomes e colocar postulações pessoais. Precisamos definir o processo de escolha, o mais democrático possível. E eu não tenho nenhuma dúvida de que o modelo adequado, e até o modelo de salvação da oposição, é o das eleições primárias. É o caminho para a construção da unidade partidária, a única forma para revitalização do partido.
Se isso passar, o senhor se colocaria como candidato?
Só me colocaria se fosse convocado. Se houver dentro do partido segmentos propondo meu nome. É constrangedor assumir uma postura de candidato de si mesmo. É evidente que existem outros nomes à frente, que estão nacionalmente mais lançados, como o Aécio [Neves], o [José] Serra, o [Geraldo] Alckmin. Aqueles que já disputaram a Presidência levam vantagem em qualquer pesquisa. A única forma de ser amplamente conhecido do público é disputando eleições. Se adotarmos as primárias, outros nomes que não têm uma participação mais intensa nacionalmente poderão dar boa contribuição ao debate e esquentar o processo eleitoral interno.
As prévias são um remédio para a polarização entre Serra e Aécio?
Ninguém pergunta se há de verdade essa polarização. Só se escreve que há. Mas a militância nunca é consultada. Eu próprio não sei. Por quê? Porque o partido não é feito apenas de governadores, senadores e deputados. O partido é construído pela sua militância. Esses não foram ouvidos sobre a sucessão presidencial.
Então o senhor acredita que a militância não quer essa polarização?
Não creio que a polarização tenha seguidores. Mesmo aqueles que são adeptos de Aécio ou do Serra não gostam dessa discussão, desse cenário de que o partido é disputado por duas lideranças e os demais são massa de manobra.
O senhor chegou a ser anunciado como vice de José Serra em 2010. Se tivesse sido confirmado como candidato, algo poderia ter sido diferente?
Não sei se o resultado, mas o tom da campanha seria diferente. Até porque quando o Serra me comunicou que eu seria o vice, fui autorizado a manter o tom crítico. Nós teríamos certamente uma campanha com um discurso mais forte.
Ser mais crítico na campanha traria pelo menos um legado mais forte para o partido? O PSDB parece meio sem rumo desde 2010.
Nós temos que colher lições da eleição passada. Não é produtivo apenas ficar chorando o leite derramado e discutindo erros cometidos.
Serra vinculou essa decisão à candidatura do seu irmão, Osmar Dias (PDT), ao governo do Paraná. Qual é a verdade dessa história?
Essa é a verdade. O DEM havia concordado com a minha candidatura e o surgimento repentino da candidatura do Osmar passou a ser o pretexto que eles esperavam para reivindicar a vice. Tanto é que isso só aconteceu no último momento. Eu já era o candidato, já estava em campanha.
Como ficou a relação com o Os­­mar depois desse episódio?
Nosso relacionamento é ótimo. Ainda ontem pela manhã estive com ele no aeroporto em Curitiba e conversamos um pouco. Nada sobre política, mas sobre outras coisas. Alegremente.
É difícil ser líder da oposição e ter um irmão que está no governo?
Nessa posição que ele está [vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil], não. É uma posição mais técnica, em que ele não está exposto politicamente. Não cria constrangimentos. Se ele estivesse num ministério, com problemas sérios, que exigisse discurso forte da oposição, aí sim haveria um constrangimento.
Muita gente comenta que o senhor seria candidato por outro estado em 2014. Alguém procurou o sr. para tratar disso?
A verdade é que há convites, sondagens. No caso de Brasília, houve um convite público. Num evento do PSDB local, o presidente anunciou em nome do diretório que gostaria que eu mudasse de domicílio e disputasse o governo de Brasília. No caso do Rio de Janeiro, o presidente de honra do partido no estado sondou a possibilidade de eu me transferir para lá. Há essas sondagens, mas eu não pretendo deixar o Paraná. Não sei qual vai ser o meu projeto político em 2014. Estou adiando qualquer decisão para 2013, provavelmente metade do ano. Não sei qual a missão que o partido vai me impor. Mas sair do Paraná está fora de cogitação.
O senhor teme não ter legenda no PSDB para se candidatar à reeleição em 2014?
Não temo. É evidente que estou afastado das questões partidárias no estado, em função de algumas circunstâncias. Mas não creio que isso seja um obstáculo para que eu dispute a eleição. Um partido que luta pelo poder não pode ser um clube de amigos. A busca pelo poder nacional é algo que deve ser prioridade absoluta do PSDB. Tem que escalar para jogar aqueles que estiverem em melhor situação junto ao eleitorado. Só teria dificuldades de disputar a eleição no Paraná se eu próprio chegasse à conclusão de que é o momento de parar.
Por que a relação entre o senhor e o governador Beto Richa ficou tão ruim?
Porque não houve o cumprimento de um compromisso que é essencial para a boa relação. Isso ocorreu na fase de escolha do candidato ao governo [do Paraná, em 2010]. Eu não poderia disputar o governo sem o diretório [do PSDB]. Então houve uma prorrogação daquele diretório. Eu disse que aceitaria desde que o candidato fosse escolhido por pesquisa. Houve uma concordância. Nas duas pesquisas que eu apresentei na época eu tinha boa vantagem. Não se respeitou isso e aí eu me afastei. O que eu não concordo é que o projeto nacional ficou no segundo plano, quando deve estar sempre em primeiro lugar.
Então o senhor gostaria de voltar a ter um diálogo com o governador?
Isso no momento adequado vai ocorrer ou não. Não vejo necessidade de antecipar fatos. Nós estamos longe de decidir o projeto eleitoral de 2014 no que diz respeito a nomes. O que eu tenho é que ficar aqui cumprindo o meu dever e aguardando o momento das decisões. Se for para disputar eleições no Paraná, vou disputar. Se eu considerar que é o momento de parar, eu vou parar. Se o partido me convocar para outra competição, também estou à disposição.
O senhor falou em parar muitas vezes nesta entrevista. Está nos seus planos?
Só a população determina se eu devo parar. Não são as injunções partidárias ou os interesses políticos de um e de outro. Por isso eu acho muito difícil que eu pare. Eu confio que a população continua dando respaldo. Se eu estivesse com problemas de saúde, por exemplo, eu pararia. Os adversários dizem que eu tenho uma saúde irritante. Mas eu acho que ainda tenho muita lenha para queimar.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alvaro Dias se coloca como alternativa do PSDB para 2.014



Do Blog Roseli Abrão

O senador Alvaro Dias, líder do PSDB no Senado, está se colocando como uma alternativa do partido para disputar a sucessão da presidente Dilma Roussef nas eleições de 2.014.

Em entrevista a rádio Jovem Pan, que ganhou reportagem no site “Congresso em Foco”, o senador paranaense disse que a intenção é fazer o partido sair da polarização entre o senador mineiro Aécio Neves e o ex-governador de São Paulo José Serra.

Para Alvaro Dias, a imposição dos nomes de Aécio e Serra atrapalha a “unidade partidária”.

Por isso, defende a realização de prévias partidárias para a escolha do novo candidato.

Nas últimas eleições presidenciais, os candidatos tucanos foram escolhidos por um pequeno grupo, composto em sua maioria por partidários paulistas.
Uma vez chamado, o senador garante que encara nova disputa (ele tentou ser candidato à Presidência da República em 1989, quando disputou a indicação do PMDB com Ulysses Guimarães).

Não podemos fugir a esta responsabilidade. O PSDB tem uma enorme responsabilidade, que é apresentar uma proposta alternativa de poder para o país. Uma proposta consequente, inteligente, responsável, mas que signifique mudança desta realidade, afirmou.

Para Alvaro, “o melhor ambiente para a proposta do debate é a realização de eleições primárias. Assim, todos os postulantes, de perfis diversos, poderão colocar seus nomes para que o debate ocorra. Nós vamos revitalizar o partido, conferindo a ele uma maior organização, com filiações em massa. Nós vamos, certamente, construir uma unidade – porque quem participa de um processo democrático não tem autoridade moral e política para ser dissidente”, acrescentou.

Um tucano revoltado

Do Blog Cicero Cattani

Com quem vai estar o senador Alvaro Dias, figura emblemática da política paranaense e líder do PSDB no Senado, nas eleições para prefeito de Curitiba? Nada mais explicito que a nota seguinte:

“Fruet foi cuspido do PSDB”

Em entrevista a rádio CBN na manhã desta quinta-feira (19), o senador Alvaro Dias (PSDB) lamentou a saída de Gustavo Fruet do partido e condenou o iminente apoio do PSDB ao projeto eleitoral do atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), que tentará a reeleição em outubro.

“O Gustavo foi cuspido do PSDB. Não se permitiu que ele tivesse a oportunidade de disputar a Prefeitura de Curitiba mesmo sendo líder nas pesquisas. Ele não deixou o partido porque queria deixar. Foi forçado. É um político ético e um grande quadro da política paranaense”, afirmou o senador.

Alvaro Dias detonou ainda a postura dos caciques tucanos do Paraná  -capitaneados pelo governador Beto Richa – que insistem em abrir mão da candidatura própria para apoiar Luciano Ducci em Curitiba. “É um erro. O partido está priorizando interesses pontuais. Não concordo. Era uma orientação da direção nacional do PSDB para que o partido disputasse a eleição de 2012 em todas as capitais onde tivesse uma candidatura viável. E, em Curitiba, tinha o Gustavo Fruet”, completou Dias.

Disputa por espaço e o foco em projetos pessoais de poder colocaram o PSDB em uma posição medíocre, diz ex senador Arthur Virgílio

Do Lauro Jardim, na Coluna Radar on-line

Exilado há pouco mais de um ano em Portugal, como gosta de dizer, Arthur Virgílio faz planos para retornar ao cenário político no começo de março, quando pretende procurar Sérgio Guerra, Aécio Neves e José Serra para dizer ao trio o que pensa sobre o momento atual do PSDB.

E o que Virgílio pensa é algo que boa parte do tucanato gostaria de debater em voz alta. Para Virgílio, a disputa por espaço e o foco em projetos pessoais de poder colocaram o PSDB em uma posição medíocre. Ele diz:
– De uma união forte entre Minas e São Paulo, o partido aceitou o papel medíocre da divisão.

Sem citar nomes, Virgílio critica o foco exagerado na disputa presidencial de 2014, entre Aécio e Serra, e argumenta que uma derrota eleitoral neste ano causaria estragos incalculáveis ao PSDB:

– Todo cidadão que acha que tem de ser presidente porque está na vez ou porque é seu destino deve tomar um calmante neste momento e pensar no fortalecimento do partido.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Candidata deixa prova do Enem 2011 em branco e tira nota maior que a mínima

Rafael Targino, Do UOL

Mesmo deixando prova em branco, candidata tirou mais que pontuação mínima no Enem
Mesmo deixando prova em branco, candidata tirou mais que pontuação mínima no Enem
Uma candidata que fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 e entregou a prova em branco tirou notas maiores que as mínimas registradas no teste. Além disso, ao questionar o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) sobre o motivo, recebeu um documento com uma série de erros de português.

Mônica Nunes é professora de física em um cursinho de Campinas (SP) e foi fazer a prova para poder levar o caderno de questões. A docente afirma que chegou a resolver a prova da disciplina que leciona, mas não passou a resposta para o gabarito –nem da prova de física, nem de nenhuma outra. Ela somente assinou a folha de respostas e preencheu a frase de verificação. “Eu deitei e dormi. Dormi o tempo inteiro”, diz.

Veja as notas

Prova Nota mínima Nota da candidata
Linguagens e códigos 301,2 304,2
Matemática 321,6 321,6
Ciências humanas 252,6 252,9
Ciências da natureza 265,0 269,0
Redação 0 0

Mônica diz que foi checar o resultado por curiosidade e se assustou quando viu que só tinha uma nota zero –a da redação. “Imaginei que fosse encontrar um monte de zero. Um professor de matemática, que é meu namorado, preencheu matemática direitinho. Ele tinha chutado todo o resto da prova. Mesmo com os chutes, havia tido uma nota razoável”, conta.

Por causa da TRI (Teoria de Resposta ao Item), não é possível tirar nota zero nas provas objetivas, só na redação. As menores notas possíveis são exatamente as mínimas, divulgadas pelo MEC (Ministério da Educação) no final de dezembro. Ao saber disso, Mônica decidiu questionar o Inep o motivo de não ter ficado com o mínimo em três provas.

Erros de português

Ela entrou em contato com o “Fale com o Inep” no dia 2 de janeiro. A resposta continha problemas de concordância e de acentuação: Veja

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

E o Troféu Algemas de Ouro vai para ...

Isadora Peron, de O Estado de S.Paulo

O movimento anticorrupção 31 de Julho encerrou no domingo, dia 15 de janeiro, a votação no Facebook para escolher os políticos que mais abusam dos “malfeitos” no País.

Quem venceu a competição – com folga – foi o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), que recebeu 59,5% dos quase 7 mil votos. Em seguida veio o ex-ministro José Dirceu (PT), com 18,8%, e a deputada Jaqueline Roriz (PMN), com 8,4%.

Os três “competiram” com os seis ministros do governo Dilma demitidos ano passado após denúncias de irregularidades. Os critérios para a escolha dos candidatos foram definidos pelos organizadores do concurso.

A entrega do Troféu Algemas de Ouro está marcada para quinta-feira, dia 19, no baile pré-carnavalesco batizado de “Pega Ladrão”. A festa a fantasia acontece no Clube dos Democráticos, no tradicional bairro carioca da Lapa.

Segundo os organizadores do evento, a ideia do concurso surgiu para dar prosseguimento, de uma maneira mais leve e bem-humorada, às manifestações contra a corrupção que começaram ano passado.

Confira o resultado final da enquete no Facebook:

1º Lugar – Algemas de Ouro – José Sarney
2º Lugar – Algemas de Prata – José Dirceu
3º Lugar – Algemas de Bronze – Jaqueline Roriz

Pessimista, PT cogita substituir Haddad em SP

Do Portal claudiohumberto.com

Subiu no telhado a candidatura à prefeitura de São Paulo do ministro Fernando Haddad (Educação), daí o adiamento de sua saída do governo, prevista por ele mesmo para meados de janeiro. Há dias, Haddad disse que Dilma havia solicitado para ele “ficar mais um pouco” no cargo. A idéia foi de Lula, agora pessimista com as pesquisas e a falta de entusiasmo da militância, que prefere Marta Suplicy na disputa.

O ex-presidente Lula forçou a barra no PT para entronizar Fernando Haddad como candidato, mas concluiu que ele não é nenhuma Dilma.

Quando escolheu sua chefe da Casa Civil como sucessora, Lula tinha o que dizer de sua capacidade como gestora. Já sobre Haddad...

A gestão de Haddad é marcada por vexames nas provas de avaliação e por polêmicas desnecessárias, como o kit gay arquivado por Dilma.

As próximas pesquisas sobre a disputa paulistana definirão o futuro da candidatura Haddad. Se não der sinal de vida, será sepultada.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O recado de Alberto Goldman confirma que a Executiva do PSDB é controlada pelos partidários da rendição sem luta

Do Blog Augusto Nunes

No comentário de 1 minuto para o site de VEJA, registrei nesta sexta-feira que, pelo teor do “balanço crítico sobre o primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o PSDB vai acabar inventando a oposição a favor. Só depois de gravado o programa recebi, por e-mail, o seguinte recado do ex-governador Alberto Goldman:

“O texto publicado no site do PSDB, diferente do texto que eu havia produzido, seria discutido na Executiva do Partido. Porém ela não teve conhecimento do texto proposto, portanto não o discutiu, muito menos o aprovou. Não consegui, até agora, saber quem o modificou, nem quem o colocou no site do Partido como texto aprovado. Observação importante: o texto foi coordenado e produzido por mim ( com uma equipe, é claro ) a pedido do próprio presidente Sergio Guerra”.

As informações reafirmam a seriedade e a coerência de Goldman. E mostram do que são capazes os oposicionistas mais governistas da história, que aprovaram arbitrariamente o “balanço crítico” sem paternidade definida. “Esse documento mostra para a sociedade que o PSDB segue cumprindo seu papel de oposição responsável”, recitou Sergio Guerra. “Responsável”, na novíngua tucana, quer dizer capitulacionista. O monumento à tibieza não inclui o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nem as expressões “mensalão”, “inflação”, “Lei de Responsabilidade Fiscal” ou “Plano Real”. Certas manifestações de covardia, decididamente, exigem muito mais coragem que atos de bravura em combate.

As omissões são tão espantosas quanto a última frase do palavrório: “Mais uma herança maldita”, informa o fecho do capítulo que trata amavelmente da Copa da Roubalheira. Releiam: “mais uma”. Como se a inventada por Lula não fosse apenas outro embuste do farsante que, beneficiário do magnífico legado de FHC, agora é beneficiado (e com ele Dilma Rousseff) pela rendição sem luta dos poltrões que controlam a Executiva do PSDB.

Manual para cúpula do governo do Acre manda retuitar Tião Viana

A Secretaria de Comunicação do Estado distribuiu a assessores de todo o governo um manual com o título "Orientação para uso institucional das redes sociais pelas Assessorias de Governo".

O texto impõe obediência à propaganda do governo --"Unidade no discurso é fundamental"-- e enumera procedimentos a serem seguidos por todos os servidores na internet.

O item mais curioso é o 21: "Dê RT no @tiao_viana". Trata-se da conta no Twitter do governador Tião Viana (PT), o terceiro representante do grupo que comanda o Estado desde 1999.

Veja no Blog da Amazônia a matéria completa, inclusive a íntegra do documento.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Celular e e-mail depois do expediente podem render hora extra

Hugo Passarelli, do Economia & Negócios, no estadao.com

A Lei 12.551 aprovada pela presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado promete gerar polêmica na relação entre empresas e trabalhadores porque abre uma brecha para o recebimento de hora extra por e-mail respondido ou ligação de celular fora do expediente. Não há consenso entre a classe jurídica sobre como será o entendimento dos juízes e, por enquanto, qualquer decisão vai depender da análise caso a caso.
O fato é que o texto da lei equipara as situações do trabalho tanto fora como dentro da empresa, garantindo todos os direitos trabalhistas para o empregado que, por exemplo, faz home office - daí a discussão sobre hora extra.

O advogado especialista em direito trabalhista, João Armando Moretto Amarante, esclarece que o pagamento ou não de hora extra dependerá da análise de cada caso. A princípio, ele diz, existe o direito desse pagamento adicional, mas o uso das tecnologias de comunicação é subjetivo. "Não significa que o empregado ficou à disposição da empresa o tempo inteiro se ele respondeu um e-mail durante a madrugada", afirma. Na opinião de Amarante, o pagamento de hora extra por causa da nova lei será exceção.
Para Ana Amélia Camargos, vice-presidente da Associação de Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP), a lei deixa mais evidente que o trabalho à distância pode implicar num pagamento adicional. "Mas não quer dizer que antes, se fosse provado, o trabalhador não poderia pedir o pagamento de hora extra", diz.

É importante diferenciar, no entanto, a situação de trabalho à distância daquela em que não há jornada de trabalho, como expresso no artigo 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "O trabalhador que tem atividades eminentemente externas e que não sofre controle de jornada também não tem controle de horas extras", afirma Geraldo Baraldi, especialista em direito trabalhista do Demarest Almeida. "Agora, se a empresa determina que o empregado fique online em determinado horário, ela está determinando uma jornada e, então, assumindo um eventual pagamento de hora extra", completa.

Do lado das empresas, Baraldi recomenda mais atenção no momento de estabelecer os termos do regime de trabalho. "Nós já temos recomendado aos nossos clientes que ajustem as políticas de home office com seus empregados", afirma. Uma das recomendações, ele conta, é limitar o uso de aparelhos corporativos após o expediente. LEIA MAIS

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Hospital Regional de Joinville está sem água quente desde novembro

Do portal A Notícia

Os pacientes internados no Hospital Regional há mais de um mês não têm água quente nos chuveiros todos os dias. O problema, segundo o hospital, surgiu depois de uma reforma na sistema hidráulico.

Para resolver provisoriamente a situação, oito chuveiros elétricos foram instalados em cada setor para dar conta de atender a 147 internos. Antes, os pacientes contavam com 212 chuveiros.

No centro cirúrgico, por exemplo, estavam na terça-feira 25 pacientes. Desses, 20 dividiam a mesma unidade para banho. Os que não podiam se movimentar, tomavam o chamado banho de leito.

Pacientes e funcionários estão com medo de infecção. No setor de infectologia, onde estão internadas as pessoas com doenças transmissíveis, os pacientes tomam banho na cama.

Segundo o hospital, em 2010 uma empresa fez a reforma da rede de esgoto e, em novembro, começaram as obras no sistema hidráulico. O contrato previa a substituição da tubulação metálica, instalada há 25 anos, pela de PVC. O que não aconteceu. A empresa teria trocado apenas nas áreas com corrosões. Logo depois das obras, o sistema já começou a dar problemas porque, nas emendas, a parte de PVC derreteu. LEIA MAIS

Explicada a covardia tucana no caso de Bezerra

Leandro Colon e Natuza Nery, na Folha

O PSDB avisou o DEM que não será “protagonista” no cerco ao ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e, em nome do senador Aécio Neves (MG), orientou o aliado a seguir sozinho contra o auxiliar da presidente Dilma Rousseff. 
 
De olho nas eleições de 2014, a ala tucana ligada ao mineiro não quer melindrar o PSB do governador Eduardo Campos (PE), presidente do partido e fiador da indicação de Bezerra à Esplanada. A legenda, tradicional parceira do PT, já é uma das principais forças políticas do Nordeste e sigla ascendente no Congresso Nacional.

Não por acaso, Aécio não quer se indispor com Campos, de quem é amigo e a quem tentará atrair para uma eventual dobradinha na próxima campanha presidencial. O recado do PSDB ao DEM foi dado no fim de semana em conversas sobre qual estratégia adotar diante da crise envolvendo o ministro.

Enquanto o primeiro deixou claro que uma ofensiva para desestabilizar Bezerra não interessa a Aécio, o segundo manteve posição mais beligerante. Conforme o cálculo de dirigentes do DEM, seria um trunfo contra o Executivo a queda do oitavo ministro de Dilma. Há, ainda, outra razão para a timidez tucana na crise: o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), não só representa o mesmo Estado que o ministro e Eduardo Campos como possui afinidades políticas com ambos.

Por enquanto, o PSDB vem adotando atitude mais protocolar nas cobranças ao ministro. Ontem, não assinou a representação que o DEM protocolou na Procuradoria-Geral da República pedindo abertura de investigação contra Bezerra. LEIA MAIS

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Gilberto Dimenstein: "Minha decepção com Lula"

Da coluna do Gilberto Dimenstein, na Folha.com

Há boas notícias sobre a recuperação de Lula. Prova disso é seu envolvimento na sucessão municipal, chegando a discutir, no hospital, com o prefeito Gilberto Kassab, uma aliança em torno de seu candidato à Prefeitura de São Paulo. Até já voltou a despachar. Mas compartilho aqui uma decepção.

Quando foi anunciado o câncer de Lula, eu tinha a ilusão de que ele transformaria a doença numa lição de saúde pública. Ou seja, ajudaria na campanha contra o tabagismo, usando seu extraordinário poder de comunicação.

Imaginei-o criando aquelas imagens que exercem um fascínio popular. Faria de seu arrependimento uma aula de saúde pública.
Certamente, muita gente pensaria um pouco mais antes de fumar.
Até agora nada. O pior é que não me sai da cabeça a imagem dele, na janela, ao lado de sua mulher, que fumava. LEIA MAIS

Comento
Pra mim, nenhuma surpresa.

Deputados estaduais de Santa Catarina gastaram cerca de R$ 1,30 milhão em diárias

Do Portal A Notícia

Os deputados estaduais catarinenses gastaram R$ 1,27 milhão em diárias entre agosto e dezembro de 2011. Os destinos mais frequentes foram suas bases eleitorais. Roteiros que passam pela própria cidade onde o parlamentar possui residência foram bastante comuns. Dos 40 deputados estaduais, 29 pegaram pelo menos uma diária com trajetos que, entre outros municípios, passavam por sua casa. LEIA MAIS

PSDB fragilizado em SC

Do Blog Moacir Pereira, ClicRBS

Quem fala pelo PSDB na interlocução com o governo Colombo?  Leonel Pavan, o presidente?  Paulo Bauer, o senador?  Dalirio Beber, o histórico?  Dado Cherem, o líder na Assembléia?  Beto Martins, o prefeito conciliador que conduziu a nau durante a tempestade? Marcos Vieira, o mais ativo e articulado?  Ninguém sabe, até porque cada um deles tem um projeto específico.   No meio do tiroteio, a perda de lideranças, como o deputado Jorginho Melo, que decidiu cancelar filiação.  Aguarda apenas garantias políticas de proteção do mandato para formalizar o desligamento.  Providências que estão sendo encaminhadas pelo Diretório Nacional.

O PSDB tinha a prefeitura de Caçador.  O prefeito Saulo Sperotto foi cassado pela Justiça.   Tem o prefeito de Tubarão, Manoel Bertoncini, que já anunciou que não disputará a reeleição.  O ex-prefeito Carlos Stupp se ensaia, mas terá como adversários o vice-prefeito Felipe Colaço, hoje no PSD, Dionisio Bressan e Deca May, do PP, o empresário Olavio Falchetti, pelo PT, e Edinho Bez, pelo PMDB.  A situação de Beto Martins, em Imbituba, não é muito tranquila, com o nome de Cristiano Lopes crescendo, na disputa contra o tucano Jaison Cardoso de Souza.  Na Capital, João Batista não decolou.  Em Joinville, depende de Marco Tebaldi, que não tem disposição.

Bem mesmo só em Criciuma, onde o prefeito Clésio Salvaro é franco favorito.  Pode disputar em Blumenau,  Napoleão Bernardes  depende de uma ampla aliança. E na Palhoça, com o coronel Ivon, que já saiu-se bem na última. LEIA MAIS

O PSDB vive uma situação paradoxal em Santa Catarina. Não tem hoje sequer um interlocutor forte no governo, em função das diferentes correntes que o integram e da frágil situação política de seu presidente, Leonel Pavan. LEIA MAIS

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Jornalista detona e fala no ar toda a verdade sobre o carnaval

Seria um desabafo, análise, revolta ou simplesmente o editorial? Mas o que importa mesmo é que Raquel Sherazade, causou polêmica na TV ao falar sobre o carnaval. O vídeo fala por si!

O video é de Março de 2011, dois dias antes do carnaval 2011.
Raquel Sherazade é da TV Tambaú, emissora afiliada do SBT na Paraíba.



O blog O Grito! Fez análises da fala da jornalista. Segundo o O Grito!, a jornalista cometeu diversos equívocos, veja aqui

Vereador capixaba quer proibir noivas de casar sem calcinha

Do Blog Aluízio Amorin
O site da revista Veja entrevistou o vereador Ozias Zizi, do PRB, de Vila Velha, Estado do Espírito Santo, que deu entrada nesse projeto de lei bizarro baseado numa dessas notícias falsas veiculadas pela internet:

Por que o senhor quer legislar sobre as roupas íntimas das noivas?

Tem mulher que acredita que quando se casa sem calcinha segura o casamento por mais tempo. A pessoa, na verdade, pode se casar da maneira que quiser, mas, a partir do momento em que está em um templo, ela tem de respeitar o lugar. Sem calcinha não dá.

O que o senhor fará para garantir a aplicação da lei?
Teria de haver uma campanha educativa para preservar o templo sagrado. Não tenho como fiscalizar.

De onde o senhor tirou a ideia desse projeto de lei?
Eu deparei com um caso na internet que a imprensa mundial acompanhou. Assisti a um vídeo em que um padre em Alagoas se recusou a realizar um casamento porque ela estava do jeito que veio ao mundo debaixo do vestido.

O senhor não sabe que essa foi uma notícia falsa divulgada pela internet?
Não. 
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A mais ausente

Da coluna Radar por Lauro Jardim
Deputada conquistou o titulo de mais ausente novamente

Nice Lobão manteve o título de deputada mais ausente de 2010 no ano passado. A deputada do PSD faltou a 172 sessões no plenário – ou seja, esteve presente em apenas 14,9% das votações na Câmara. Eduardo Gomes e Henrique Eduardo Alves ficaram em segundo lugar com 27,2% e 44% de presença no plenário respectivamente.

Treze deputados compareceram a todas as 202 sessões, sendo que apenas um também esteve em todas as reuniões de comissões: o pedetista José Antônio Reguffe participou de 89 encontros em 2011.

2014: decepção com Aécio desnorteia oposição

Do Blog do Josias de Souza

Há um ano, Aécio Neves era celebrado como grande promessa da oposição. Hoje, tornou-se um nome duro de roer. Tucanos e aliados viam nele a melhor opção presidencial. Passaram a enxergá-lo como a pior decepção da temporada.

Em qualquer roda de políticos ficou fácil reconhecer um oposicionista: é o que está lamentando a popularidade de Dilma Rousseff e falando mal de Aécio Neves. Nas discussões sobre 2014, o senador mineiro é personagem indefeso.

Para perscrutar as razões do desencantamento com Aécio, o blog ouviu cinco lideranças da oposição. Gente do PSDB, do DEM e do PPS. Um dissidente de legenda governista. O compromisso do anonimato destravou-lhes a língua. Leia Mais