terça-feira, 31 de maio de 2011

Organização do Festival de Dança está preocupada com a greve

Do blog do Saavedra no A Notícia

As greves e a “inflação” nos hotéis estão preocupando a organização do Festival de Dança de Joinville. Pelo menos 1,2 mil participantes do evento vão usar escolas municipais e estaduais como alojamento entre os dias 20 e 30 de julho.

Até lá, a greve dos professores, sejam municipais ou estaduais, já terá acabado (presume-se) e será momento de repor as aulas – o festival sempre é realizado durante as férias escolares.

A organização entrou em contato com as duas secretarias de Educação, de Joinville e de Santa Catarina, para tentar manter as escolas disponíveis durante o evento.

Se não for possível, vai ficar bem mais complicada uma situação que já está difícil: também há dificuldades de leitos na rede hoteleira.

Hotéis mais caros
Reservas estão sendo feitas, em providência inédita, em Jaraguá do Sul e Barra Velha. Em Joinville, há hotéis interessados em aumentar o preço das diárias, o que afastaria determinados participantes e turistas da rede hoteleira.
Só entre os envolvidos diretamente com o festival, equipes de dança, familiares e participantes das oficinas, são seis mil pessoas. Há ainda os que viajam a Joinville para assistir às apresentações. Neste ano, uma pesquisa vai apontar exatamente qual o perfil do frequentador do festival.

Preparação
A Secretaria de Educação de Joinville diz estar preparada e fará remanejamentos para escolas que não estejam em greve e, portanto, estarão de férias no final de julho. As escolas já estariam sendo preparadas e não haveria problemas para o pessoal do festival.
A Secretaria de Estado de Educação alega aguardar o fim da paralisação dos professores para definir a reposição. Depois, será analisada a questão do festival.

domingo, 29 de maio de 2011

Lista revela que 56 políticos são donos de rádio e TVs no país

Valdo Cruz e Júlio Wiziack, na Folha

Classificado de "caixa-preta", o cadastro dos donos de rádios e TV no país -onde estão os nomes de 56 deputados e senadores que são sócios ou têm parentes no controle de emissoras- passará a ser divulgado em caráter definitivo pelo Ministério das Comunicações.

O mapa, antiga reivindicação de entidades que tentam fiscalizar o setor, estará disponível a partir de amanhã na página do ministério (www.mc.gov.br) e pode ser acessado no site da Folha.com (www.folha.com).

A lista, obtida pela Folha, já teve uma primeira versão divulgada em 2003, no governo Lula, mas foi retirada do ar logo em seguida por conta de pressões de políticos contrários à divulgação.

Pela legislação, o político pode ser sócio de rádio ou TV, mas não pode exercer cargo de diretor. A principal crítica é o uso das emissoras para alavancar candidaturas e prejudicar adversários.

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) chegou a defender a proibição de que políticos sejam sócios de emissoras, mas a aprovação dessa ideia é considerada inviável politicamente.

A publicação do cadastro faz parte de um conjunto de medidas a ser baixado pelo governo para combater irregularidades na área. Entre elas, o uso de laranjas para esconder o verdadeiro dono com o objetivo de venda posterior da concessão, como revelou a Folha em março.

"A publicação da lista vai dar transparência ao setor e combater a atuação de aventureiros, que usam laranjas só para lucrar com o negócio", afirmou o ministro.

Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) disse que a divulgação "abre a caixa-preta" do setor e forçará quem está na "clandestinidade a se regularizar".

PARTIDOS
Entre os 56 dos 594 congressistas que são sócios ou com parentes em emissoras, 12 são do PMDB, partido que presidiu o país durante o governo de José Sarney, quando houve farta distribuição de concessões em troca de apoio no Congresso.

Segundo partido na relação, o DEM, antigo PFL, tem 11 congressistas na lista. O partido foi aliado do PMDB no governo Sarney e comandava o Ministério das Comunicações com o senador Antonio Carlos Magalhães, cuja família controla um grupo de rádio e TV na Bahia.

A família de Sarney, presidente do Senado e aliado do governo Dilma, também controla um grupo de comunicação no Maranhão. Mais aqui

sábado, 28 de maio de 2011

PMDB segura CPI contra Palocci e faz Planalto refém

Christiane Samarco, Eduardo Bresciani e Rosa Costa, no Estadão

Pressionado pelo Planalto, o PMDB fez um pacto temporário com sete senadores rebeldes da sigla para evitar que sejam favoráveis à instalação de uma CPI que investigue o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, deixando o Palácio do Planalto totalmente refém dos humores do partido. Dirigentes da sigla aproveitaram, ainda, para avisar a presidente Dilma Rousseff que não aceitarão retaliações por terem confrontado o governo na votação do Código Florestal.

Na aritmética da pressão, se os sete senadores peemedebistas, que normalmente divergem da orientação da cúpula do partido, se somarem aos 19 senadores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e demais insatisfeitos da base, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra Palocci passa a ser factível. São necessárias pelo menos 27 assinaturas na Casa para abrir uma investigação.

“Se contemporizando já está difícil, não é hora de colocar combustível nessa relação. Não dá para aceitar isso”, diz um cacique do partido, sobre as ameaças verbalizadas por Palocci nesta semana ao vice-presidente da República, Michel Temer, de demitir ministros do PMDB diante de infidelidade do partido na votação do Código Florestal.

Segundo informação publicada na coluna de Dora Kramer, no jornal O Estado de S. Paulo, no dia da votação do código Palocci telefonou para Temer e deu o duro recado de Dilma. Palocci teria insistido ainda sobre a possibilidade de demissão do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, indicação pessoal de Temer. O vice-presidente interpretou a ação como ameaça.

Temer fez um café da manhã, na quinta-feira, no Palácio do Jaburu, quando juntou os sete peemedebistas incomodados como governo Dilma: Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Simon (RS), Luiz Henrique (SC), Casildo Maldaner (SC), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moca (MS), Eduardo Braga (AM). Eles se comprometeram a não assinar o requerimento da CPI - houve uma “fuga”, porque Jarbas assinou, mas, mesmo assim, Palocci ligou ontem no final da tarde para Temer e agradeceu pelo serviço de contenção política.

Aviso. Ontem, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou não acreditar em retaliação por conta da ameaça de demissão dos ministros do PMDB. “Nem conversei com o presidente Temer, não tenho conhecimento desse fato e não acredito em retaliação contra o PMDB em decorrência da posição dos senhores deputados”, disse. “Seria uma providência que jamais seria bem recebida pelo partido. Não acredito em nenhuma retaliação do governo pela posição que o PMDB possa ter”, acrescentou.

Outro integrante do PMDB destaca que a ligação telefônica de Palocci a Temer não foi a única ação deselegante no episódio. Ele lembra que, em discurso na tribuna, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que uma derrota levaria a Câmara a ficar sob ameaça. “A Casa fica sob ameaça, no regime parlamentarista ou no regime presidencialista, quando o governo é derrotado. Aí é que a Casa fica sob ameaça”, disse o petista durante a votação.

Para este peemedebista, a resposta a essas ações já foi dada. “A chantagem não foi aceita. O plenário da Câmara já se posicionou e não aceitou esse tipo de ação.” A avaliação é que setores do PT que duelam dentro do governo e do Congresso tem procurado jogar a pressão para o PMDB para minimizar as disputas internas.

Liderança. Cotado para ocupar a liderança do governo no Congresso, o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) acredita que o Planalto agiu errado ao colocar pressão demais na votação na Câmara. “Tem muitas fases ainda. A presidente deve prorrogar o decreto e buscar o entendimento. O que nós não tivemos capacidade de fazer pelo diálogo a presidente pode ainda fazer pelo veto. O que não pode é criar para cada etapa uma indisposição desnecessária”, afirmou. Aqui

Serra aceita acordo e assumirá Conselho Político do PSDB

Gabriela Guerreiro e Vera Magalhães na Folha 

Depois de um impasse que se estendeu por mais de três horas neste sábado, o ex-governador José Serra aceitou presidir o Conselho Político do PSDB - órgão que será criado para acomodá-lo em um cargo de comando da sigla. Serra demorou a aceitar a oferta, mas acabou convencido depois que o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) insistiu na manutenção do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na presidência do ITV (Instituto Teotônio Vilela).

Serra insistia em presidir o ITV, depois de ter recusado a indicação para o cargo no início do ano. O grupo de Aécio convidou Tasso para a função e se não se mostrou disposto a abrir mão da indicação - o que irritou o ex-governador.
Lula Marques/Folhapress
O presidente do PTB, Roberto Jefferson (sentado), participa da convenção do PSDB neste sábado
O presidente do PTB, Roberto Jefferson (sentado), participa da convenção do PSDB neste sábado
Na tentativa de demonstrar unidade do partido, Serra acabou aceitando a oferta de presidir o Conselho Político. A convenção nacional do PSDB, marcada para ter início hoje às 9 horas, só recebeu a cúpula tucana três horas e meia depois em meio às negociações.

Nesse período, Serra, Aécio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin (SP) e o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) se reuniram a portas fechadas em busca do acordo.
Publicamente, Serra e Aécio negaram as divergências internas. "Temos que afastar a arma do adversário que é a mentira ao nosso respeito, que é a intriga. A intriga nos enfraquece e fortalece os adversários", afirmou.

Ao final do seu discurso na convenção nacional do PSDB, Serra disse que "antes de ser um oficial na política", é um "soldado". "Contem com esse soldado em qualquer momento", afirmou.

Aécio, por sua vez, disse que houve apostas na "divisão" do PSDB, mas o partido sai fortalecido do episódio. "Instigaram rupturas, que o PSDB colocaria projetos pessoais à frente do partido. Os brasileiros vão acordar amanhã sabendo que, mais do que nunca, o PSDB está unido e pronto."
 
UNIDADE
Serra, Aécio, FHC e Sérgio Guerra chegaram juntos à convenção como tentativa de demonstrar unidade na sigla. Eles entraram de braços dados no auditório principal. Serra se postou ao lado de Aécio durante os discursos e foi citado pelo senador como um homem de grande "estatura moral".

"Que privilegiado é um partido que tem em seus quadros a estatura moral de José Serra", disse Aécio.

Serra não mencionou o senador, mas fez ataques ao governo Dilma Rousseff. "Cada vez mais a ocupante da Presidência da República governa cada vez menos, e o que não foi eleito [ex-presidente Lula] governa cada vez mais."

Além de Serra, farão parte do conselho Alckmin, Aécio, FHC, o governador de Goiás, Marconi Perillo e Guerra.

PSDB mantém Sérgio Guerra na presidência do partido

Gabriela Guerreiro e Vera Magalhães na Folha

O deputado federal Sérgio Guerra (PE) foi reconduzido à presidência do PSDB neste sábado (27), durante a convenção do partido. Assim, o mandato dele à frente do partido vai até 2013.

Na nova configuração da executiva nacional do PSDB, o grupo de Serra conseguiu emplacar o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman na primeira vice-presidência da sigla. Já o grupo ligado ao senador Aécio Neves (MG) manteve o deputado Rodrigo de Castro (MG) na secretaria-geral do partido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi mantido na presidência de honra do PSDB.
Marlene Bergamo 27.out.2010/Folhapress
O deputado federal Sérgio Guerra foi reconduzido à presidência do PSDB neste sábado
O deputado federal Sérgio Guerra foi reconduzido à presidência do PSDB neste sábado
Ao reassumir a presidência do PSDB, Guerra disse que o PSDB "nunca esteve dividido". "O partido tem unidade em cima, no meio e na massa.

Um partido que se junta em busca dos interesses do país", afirmou Guerra.

Depois de um impasse que se estendeu por mais de três horas neste sábado, o ex-governador José Serra aceitou presidir o Conselho Político do PSDB - órgão que será criado para acomodá-lo em um cargo de comando da sigla.

Ao final do seu discurso na convenção nacional do PSDB, Serra disse que "antes de ser um oficial na política", é um "soldado". "Contem com esse soldado em qualquer momento", afirmou.

Além dos tucanos, o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ) também participaram da convenção nacional do PSDB.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ministério Público Federal abre investigação cível sobre evolução patrimonial de Palocci

Do site do MPF
O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) instaurou procedimento investigatório cível para apurar eventual enriquecimento ilícito do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Matérias jornalísticas divulgadas nas últimas semanas relatam que o ministro multiplicou seu patrimônio, em 20 vezes, de 2006 a 2010, quando era deputado federal e dono da empresa de consultoria Projeto – Administração de Imóveis Ltda.

O objetivo da investigação é apurar a regularidade da evolução patrimonial da empresa do ministro. “Embora a imprensa tenha notificado expressivo crescimento patrimonial do representado, não foram apresentadas publicamente justificativas que permitam aferir a compatibilidade dos serviços prestados (pela empresa Projeto) com os vultosos valores recebidos”, justifica o Ministério Público Federal na portaria de instauração da investigação.

Para iniciar a apuração, o MPF/DF solicitou à empresa Projeto dados como escrituração contábil, contratos de prestação de serviços e seus respectivos aditivos, e comprovantes de prestação dos serviços prestados, como cópia de pareceres, memórias de reunião, atestados de recebimento etc. Também foi solicitada à Receita Federal do Brasil cópia das declarações de imposto de renda da Projeto, desde sua criação. O prazo para prestação dessas informações é de 15 dias.

Aliados se preocupam com Dilma

Fotos: Lula Marques/Folha
 
Fotos Lula Marques/Folhapress

Sequência de fotos de Dilma durante solenidade na quinta-feira




Do Blog Presidente 40 por Vera Magalhães, na Folha

 Duas coisas chamaram a atenção de governadores e senadores do PT que estiveram com Dilma Rousseff nesta semana: o cansaço físico aparentado pela presidente, que se recupera de uma pneumonia, e sua pouquíssima paciência para a negociação política.


Passado o encantamento inicial do governo, quando todos eram unânimes em apontar a melhora do traquejo político de Dilma, agora são recorrentes as queixas ao fato de que ela não gosta de ouvir quando promove reuniões com aliados e que corta abruptamente qualquer tentativa de se falar de temas como nomeações e conflitos partidários nos Estados.

"O assunto aqui hoje é Código Florestal", tratou de esclarecer uma abatida e impaciente Dilma aos senadores petistas no almoço de quinta-feira.

Ela também se mostrou muito contrariada com vazamentos de informações do governo, e deu a entender que vai apurar para saber se setores do governo estão ajudando a colocar lenha na fogueira de Antonio Palocci.

"A Dilma não me pareceu nada bem. Fiquei preocupado", resumiu um senador após o almoço.

O início de decepção com o modo como Dilma conduz a política contrasta com o clima festivo dos encontros de Lula durante a semana, sempre fazendo questão de posar para fotos às gargalhadas, mostrando intimidade com os peemedebistas que começam a dar dor de cabeça para a presidente.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Presença de Lula no caso Palocci pode enfraquecer governo, diz pesquisador

Elizabeth Lopes, da Agência Estado

A entrada em cena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir, na prática, a articulação política do governo Dilma Rousseff, no auge da crise envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, pode enfraquecer politicamente o atual governo e trazer consequências negativas para a imagem da presidente. Essa é a avaliação do cientista político e pesquisador Marco Antonio Carvalho Teixeira, da PUC de São Paulo e FGV de São Paulo.

"A maneira como o governo Dilma vem conduzindo o imbróglio do enriquecimento do ministro Palocci passa a imagem de que não está havendo capacidade para administrar a crise e que a coordenação deste processo não está nas mãos da presidente, por isso, foi necessário chamar um bombeiro para apagar o incêndio, neste caso o ex-presidente Lula", destacou Carvalho Teixeira. Para ele, este fato deve trazer consequências negativas para a imagem de Dilma, "justamente num momento em que ela estava fragilizada fisicamente por causa da pneumonia que contraiu".

Além do fato de precisar da ajuda de Lula para tentar estancar a crise relacionada a Palocci, o cientista político avalia que, ao colocar a "tropa de choque" para blindar o ministro-chefe da Casa Civil, o governo Dilma acabou levando a crise para dentro do próprio governo. "O que é muito complicado, porque o caso envolve muito dinheiro e, até o momento, o ministro Palocci não encontrou uma explicação lógica para explicar o enriquecimento."

Para Carvalho Teixeira, a maneira do governo Dilma conseguir superar essa crise é manter a coesão da base governista. "O que não deverá ser tarefa fácil", complementa ele, citando como exemplo a derrota que o governo sofreu ontem na Câmara dos Deputados, na aprovação do novo Código Florestal, cujo principal condutor do processo, o relator (deputado Aldo Rebelo, do PCdoB-SP) é da base governista.

Lula adverte Palocci que aliados estão insatisfeitos

Vera Rosa e Christiane Samarco, de O Estado de S. Paulo

Preocupado com as insatisfações e ameaças da base governista no Congresso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu nesta quarta-feira, 25, a senha da operação destinada a abafar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Em conversa reservada com Palocci, na terça-feira, 24, Lula foi taxativo: avisou que ou o ministro atendia os parlamentares ou até aliados poderiam endossar uma CPI no Senado, encurralando o Planalto.

O ex-presidente relatou o diálogo que teve com Palocci durante café da manhã com dez líderes de partidos aliados do governo, nesta quarta, na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). "Você tome cuidado porque sua situação no Congresso não é boa. Todo mundo está insatisfeito com sua conduta", disse Lula a Palocci, de acordo com relatos de senadores.

Na tentativa de evitar a CPI, Palocci passou a telefonar para os senadores e pedir apoio. Disse estar sendo vítima de uma "campanha de difamação" e se prontificou a marcar conversas privadas com os parlamentares, para esclarecer as denúncias que pesam contra ele.

Lula jantou com a presidente Dilma Rousseff, Palocci, Gilberto Carvalho (ministro da Secretaria-Geral da Presidência), Miriam Belchior (Planejamento) e com seu assessor Luiz Dulci, na terça-feira, no Palácio da Alvorada. Cobrou de Dilma e Palocci mudanças urgentes na articulação política do governo, disse que era preciso atender os aliados na montagem do segundo escalão e acenou com um cenário nada animador.

Para Lula, se o governo não agir rápido para conter os dissidentes da base aliada e estancar a crise, a CPI no Senado pode sair.

Queixas
Na manhã de terça-feira, um dia depois de almoçar com senadores do PT, o ex-presidente ouviu mais queixas dos líderes da base aliada - do PMDB ao PTB, passando pelo PR e PP- e assumiu as rédeas da coordenação política do governo. Em tom de apelo, Lula pediu um "voto de confiança" em Palocci e, mais uma vez, tentou contornar a crise política, sob o argumento de que o alvo da oposição é o governo Dilma.

"Palocci é o homem que prestou muitos serviços ao nosso governo e não podemos desampará-lo", disse o ex-presidente. Enquanto o café era servido, com pastel de queijo e bolo de aipim, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) "monitorava" o andamento das comissões no Senado, pelo celular, na tentativa de barrar qualquer pedido de convocação de Palocci.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Paloccianos!


- Via 'Jornal do Commercio'

Intervenção na Prefeitura

Direto da redação - Gazeta de Joinville

Maurício quer Câmara intervindo na situação financeira da Prefeitura
O vereador Maurício Peixer (PSDB), andou estudando juntamente com um advogado, a possibilidade de uma intervenção na situação financeira da administração do prefeito Carlito Merss pela Câmara de Vereadores. O teor da conversa animou o parlamentar.

“Governo descontrolado”
De acordo com Peixer, o governo está descontrolado. “Eles não estão pagando ninguém e também não querem cumprir o artigo 37 da Constituição Federal, que prevê a correção inflacionaria dos salários dos servidores. Tem algo errado aí”, alertou o vereador. Maurício garantiu que formulará uma consulta oficial a assessoria jurídica da Câmara na tarde de hoje (25)

O kit gay e a sua matemática

Do blog Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff suspendeu o chamado “kit gay” que seria distribuído nas escolas. Trato em outro post das circunstâncias políticas. Abaixo, há um dos filmes que certamente vai partir os corações dos que acreditam que é preciso fazer proselitismo “homoafetivo” nas escolas. Se tiverem paciência, vejam. Vale a pena. O problema não está só na tese, não! O filminho até poderia ser sério ao tratar da homossexualidade — não é! Ele também destrói a matemática. Vejam. Quem não quiser assistir pode voltar ao meu texto. Faço um breve resumo do roteiro.en=”true”>

A historinha
No filminho do MEC, Leonardo é um garoto heterossexual que muda de cidade. Sofre porque deixa para trás A NAMORADA, Carla. Na nova escola, conhece Mateus. Ficam amigos e acabam alvos da chacota dos colegas. 
O outro revela ser  gay. Numa festa, Leonardo conhece Rafael, primo de Mateus. E, vejam só, o hétero Leonardo, o ex-namorado de Carla, se apaixona e sente atração sexual pelo rapaz. Fica confuso. “Será que ele era gay?”. Mal conseguia prestar atenção à aula de matemática… Mas, diz o filme, na “aula de probabilidade”, ele aprendeu que não precisava escolher. Poderia ficar com meninas e meninos.

Huuummm…

E aí se da a maravilha matemática. Segundo o filme, “foi copiando a lição de probabilidade, que Leonardo teve um estalo: por que precisaria decidir ficar só com garotas ou só com garotos se ele se interessava pelos dois? E ele não era de ficar com qualquer um. Mas, quando ele gostava, não importava se era garoto ou garota. E, gostando dos dois, a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração era quase 50% maior. Tinha duas vezes mais chance de encontrar alguém (…)!

Os bucéfalos
Bem, vocês entenderam o, digamos assim, sentido moral do filme. A mensagem é a seguinte: qualquer um que assiste o filme, qualquer daqueles estudantes presentes, pode, a exemplo de Leonardo, ser gay e não saber — ou, no caso, bissexual. Implicitamente, incita-se a experimentação. Se não tentar, como sabê-lo, não é mesmo? A tese é, obviamente furada, basta vocês procurarem qualquer pessoa que estude o assunto a sério.

Agora a matemática. Não! Se Leonardo, antes, colhia os seus namoros em apenas 50% do público namorável — as meninas — e poderia, descoberta a sua bissexualidade, fazer a coleta também nos outros 50%, então a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração “era 100% maior”, não 50%. Erro de matemática. Bando de ignorantes! O professor que ensino probabilidade para o Leonardo deveria ser um craque em homoafetividade, mas um estúpido na sua disciplina.

Há outro erro, este de matemática e de língua. Se eu tenho uma laranja e você tem duas laranjas, você não tem “duas vezes mais laranja do que eu”, mas apenas uma. Quando a chance de alguém dobra, ela aumentou uma vez, não duas.

Por que setores da imprensa estão cegos para essa questão? Em primeiro lugar, por ignorância. Boa parte dos jornalistas jovens aprendeu “cidadania” na escola, não matemática. De resto, que importância tem essa discplina quando é preciso provar que todo mundo, no fundo, bem lá no fundo, é gay e não sabe?

Assinam essa porcaria as entidades estrangeiras Pathfinder (EUA) e Gale (Holanda) e as ONGs Reprolatina, Comunicação em Sexualidade e ABGLT.

A canalha que aprova um troço com um erro crasso desses para ser exibido nas escolas merece é demissão. Fora, Fernando Haddad! Em nome do não-preconceito, este senhor promove a violação da língua portuguesa e, agora, da matemática.

Atenção! Esta porcaria foi aprovada por uma “comissão” do MEC e ninguém se deu conta do erro.

Ele nao ia ficar de fora: Lula também sai na defesa de Palocci

Ranier Bragon na Folha 

Em almoço nesta terça-feira com a bancada de senadores do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que não seja colocada em dúvida a conduta de Antonio Palocci (Casa Civil) e disse que cabe a quem acusa provar que houve irregularidade na evolução patrimonial do ministro.

Depois de cerca de três horas de encontro a portas fechadas --realizado na casa do ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e da senadora Gleisi Hofmann (PR)--, Lula saiu sem falar com a imprensa.

Segundo relatos de participantes do encontro, a avaliação geral foi de que o discurso a ser adotado é o de que não há até o momento elementos para que haja perda de confiança em relação ao ministro, que teria atuado com "seriedade" tanto no governo quanto em seu período como deputado federal..

Vários senadores repetiram, na saída do almoço, o argumento de que cabe a quem acusa provar a existência de delito.

"Até o presente momento não há nada consistente, nenhuma acusação frontal que possa abalar a nossa confiança no procedimento dele", afirmou Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado.

Segundo ele, o partido acredita que Palocci dará as explicações necessárias ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que na sexta-feira deu prazo de 15 dias para que o ministro responda a questionamentos sobre o episódio.

"Ele [Lula] defendeu o comportamento do Palocci, dizendo que ele deu uma contribuição muito significativa para o Brasil e para o PT. Que temos razões para confiar no procedimento dele e que é importante que estejamos unidos em defesa do Palocci", disse Eduardo Suplicy (SP). Segundo o senador, Lula também ressaltou a importância de Palocci para o governo de Dilma Rousseff.

A Folha revelou em reportagens nos últimos dias que Palocci multiplicou seu patrimônio entre 2006 --ano em que deixou o Ministério da Fazenda e se elegeu deputado federal-- e 2010. Só no ano eleitoral de 2010, o faturamento de sua empresa de consultoria, a Projeto, chegou a R$ 20 milhões. Nos bastidores, Lula tem exortado o governo a resistir na defesa de Palocci.

Ministra Ideli: “Proposta é inadmissível”

Do Blog Moacir Pereira -Clic RBS

Ministra da Pesca, Ideli Salvati, considera “inadmissível” a proposta do governo Colombo/Eduardo para pagamento do piso nacional de salários aos professores.

Em nota enviada a este blog, a ex-senadora petista explica como seria possível pagar o piso incidente de forma integral sobre a carreira. Conclui que a medida provisória “é uma das piores propostas apresentadas por um governador ao magistério catarinense.”

Veja:
“Com a economia de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, anunciada em janeiro, pelo governador de Santa Catarina, é possível pagar o Piso Nacional, reajustando de maneira digna os salários dos professores, sem achatamento. Caso o governo não tivesse conseguido obter a economia de caixa, então poderia desvincular o repasse do FUNDEB para a Assembléia Legislativa do Estado de SC e para o Tribunal de Justiça. Talvez o dinheiro não fosse suficiente, mas parte dessa desvinculação, algo próximo de R$ 36 milhões, ajudaria a pagar o Piso. Além disso, sabemos que o crescimento da arrecadação, em cerca de 17%, hoje a folha de pagamento do Estado está em 42,15%, pode chegar a 46,55% – limite prudencial – e 49% – limite legal, permitiria a valorização financeira dos servidores. Nessa matemática, a fórmula apresenta uma folga de 6,85%, para alcançar o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O resultado são professores e alunos em sala de aula, ensinando e aprendendo, e preparando o nosso país para seguir em frente. A proposta do governo do estado aos professores da rede estadual de ensino é inadmissível. A tabela achata os salários e desestimula o aperfeiçoamento do professor. É uma das piores propostas apresentadas por um governador ao magistério catarinense.”

Comento:
Só duas perguntas a ministra:
1 - Senhora ministra a sua opnião será que é a mesma em relação a proposta do governo Carlito Merss (PT), aos servidores publicos de Joinville?
2 - Quantas piabas a ministra já pescou?

terça-feira, 24 de maio de 2011

ES lança novo modelo de atendimento público para gestantes e recém-nascidos

Do portal A Gazeta

O Governo do Estado vai lançar, no segundo semestre deste ano, um novo modelo de atendimento público a gestantes e recém-nascidos. A rede de atendimento materno-infantil vai integrar diversos hospitais e maternidades em cidades polo do Espírito Santo. A ideia é uniformizar os serviços prestados e oferecer o mesmo padrão de qualidade em diferentes regiões.

Na manhã desta terça-feira (24), durante a reinauguração do pronto-socorro do Hospital Infantil de Vitória, o governador Renato Casagrande (PSB) frisou que a prioridade de sua gestão, na área da Saúde, será cuidar de mães e crianças. Daí a ideia de criar uma rede estadual referenciada.

"Em cidades polo do Estado, vão funcionar como uma rede onde as gestantes, vão ter atendimento adequado. Isso vai diminuir a mortalidade infantil. A rede hospitalar materno-infantil, tendo hospitais-âncora em Vitória e Vila Velha, vão melhorar o atendimento na área", garantiu o governador.

Leia outras notícias locais


De acordo com o governo, maternidades já existentes em Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Domingos Martins e Barra de São Francisco devem receber novos investimentos para a implementação da rede, como explicou Renato Casagrande.

"Nós vamos estruturar as maternidades já existentes. Não há necessidade de se construir novos hospitais, porque temos estruturas públicas, e também em parceria com entidades filantrópicas, que já prestam um bom trabalho. A rede vai ser estruturada junto ao Projeto Cegonha, do Governo Federal", afirmou o governador.

Ampliação
foto: Eduardo Fachetti
Tadeu Marino
Casagrande olhou o estudo preliminar para a ampliação do Hospital Infantil de Vitória. O edital deve ser lançado no mês de setembro deste ano

Também nesta manhã, o secretário de Saúde, Tadeu Marino, anunciou a ampliação do Hospital Infantil de Vitória. Por enquanto, o pronto-socorro foi só reformado, recebendo novos aparelhos e pintura. Mas no primeiro semestre de 2012, a ideia é começar a construir um novo hospital, com fachada na Reta da Penha, que se uniria à atual estrutura.

Além disso, também no próximo ano devem ser inaugurados os novos hospitais São Lucas e Dório Silva. Desta forma, o secretário acredita que o sistema estadual de Saúde ganhará sobrevida.

"Aqui na Grande Vitória, vamos inaugurar o Dório Silva e o São Lucas no primeiro semestre do ano que vem. Isso vai dar um refresco, maior tranquilidade, a todo o sistema, porque são hospitais de urgência e emergência. Haverá uma ampliação nos leitos de UTI, que é uma necessidade aguda". Mais aqui

domingo, 22 de maio de 2011

Michel Temer vice presidente do Brasil também sai em defesa de Palocci

Do Reinaldo Azevedo

“Nós confiamos muito no ministro, e ele vai prestar todos os esclarecimentos possíveis. Não tenho dúvida da lisura do Palocci. Até tentei, enquanto presidente da Câmara, regulamentar a questão do lobby, para deixar as regras mais claras.”

A fala acima é de Michel Temer, vice-presidente da República. Ninguém tem dúvida de que o PMDB confia muito em Palocci e acha normal tudo o que ele fez — ou o PMDB seria outra coisa.

O que é fabuloso na fala de Temer é que ele lembra, ao tratar do caso Palocci, que tentou regulametar o lobby, dando outro nome, então, à atividade do agora ministro, que não “consultoria”. Como deputado e coordenador da campanha de Dilma, dado como certo  que seria ministro se ela fosse eleita, Palocci fazia, então, lobby — segundo Temer.
Nos EUA, onde a prática é regulamentada, nunca um lobista alcançou tal altitude.

Paulo Maluf também sai em defesa de Palocci

Do Reinaldo Azevedo

O deputado Paulo Maluf foi reconduzido hoje à Presidência do PP em São Paulo. E também expressou plena confiança no ministro Antônio Palocci. É mais uma liderança de peso da República a fazê-lo; já saíram em defesa do petista os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR) e o vice-presidente, Michel Temer. Renan Calheiros (PMDB-AL) e Delúbio Soares ainda não se manifestaram. As palavras de Maluf foram estas:

“Confio plenamente na integridade do ministro Palocci”.

Quem é Maluf na vida não defende só a biografia alheia; também é instado a defender a própria. O deputado e o filho Flávio chegaram a ser presos em 2005, acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Assim como está convicto da correção de Palocci, Maluf está convencido da própria inocência, sem sombra de dúvidas:
 
“Sou inocente de todas as falsas acusações. Tenho 44 anos de vida pública, e você não anda em São Paulo um quilômetro sem obras minhas. Quem denuncia é quem não tem coragem de fazer [obras]“ .

A gente poderia dizer, num rasgo poético, que a chegada do PT ao poder democratizou a injustiça, né? Antes, podia-se ser injusto apenas com tipos como Maluf; hoje, gigantes como Palocci também entram na dança. Os petistas, historicamente, estão entre os grandes algozes do ex-governador.

O agora deputado demonstra que não guarda ressentimento. Os petistas de antes não viam motivos para defender Maluf; o Maluf de sempre vê motivos para defender os petistas de agora.

sábado, 21 de maio de 2011

O dramático desabafo da professora

Do blog Moacir Pereira - ClicBRS

O depoimento da professora Amanda Gurgel foi dado na Assembléia 
Legislativa do Rio Grande do Norte. Vale para a situação da educação em Santa Catarina. Deveria ser exibida em todos os parlamentos, igrejas, clubes de serviço e colegiados. A educação só é prioritária na retórica política. De todos.

Marina Silva na defesa de Palocci: “Estão querendo usar o Palocci”

Ex-senadora, ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula e ex-candidata a presidência pelo PV em 2010, Marina Silva saiu em defesa do ministro Palocci. Reportagens do Jornal Folha de São Paulo diz que Palocci faturou 20 milhões em 2010, 10 milhões só entre a eleição e a pose da presidente Dilma
ÉPOCA - A senhora sugere que há relação entre a decisão de votar o Código Florestal na terça-feira 24 e a desistência da oposição em convocar Palocci para explicar seu patrimônio no Congresso. É isso? 
Marina Silva – Não sei o que determinou essa votação extemporânea sem considerar as propostas da sociedade. Há três coisas colocadas no Congresso em que há tensão entre oposição e governo. Uma é a Medida Provisória da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, que dispensa licitação; a outra é o incentivo para a energia nuclear; e a terceira é a questão do Palocci. Mas não dá para trocar as florestas brasileiras por dispensa de licitação, ou por incentivo à energia nuclear, ou por não esclarecimentos. A oposição está usando algo que em nenhuma hipótese deve ser aceito.

ÉPOCA - Seu marido foi acusado pelo deputado Aldo Rebelo, relator do Código, de envolvimento com contrabando de madeira do Acre. Como a senhora viu isso? 
Marina – 
Primeiro, com perplexidade. Em seguida, com indignação. Não sei as razões que o levaram a fazer aquelas acusações levianas. Mas pedi que o Ministério Público me investigue. Cada uma das acusações já está devidamente esclarecida em meu site, com documentos, mostrando que meu marido não tem nenhuma relação com as acusações. E o deputado Aldo sabia. Quando era líder do governo, todas as informações foram passadas para ele. Ele foi leviano para tentar me constranger na discussão do Código Florestal, uma tentativa de me intimidar, de dar uma satisfação aos ruralistas, já que, pela terceira vez, tínhamos conseguido, com o governo e a liderança do PT, adiar a votação. Como ele não poderia ir para cima do (deputado Cândido) Vaccarezza, ou do (deputado) Paulo Teixeira, ou da presidente Dilma, foi para cima de mim. Ele tinha de escolher alguém para os que queriam algum tipo de sangue. Quiseram fazer comigo o que estão tentando fazer com o ministro Palocci.

ÉPOCA - O que tentam fazer com Palocci? 
Marina – 
Essas intimidações.

ÉPOCA - Ele é vítima de intimidação? 
Marina –
 O processo em relação ao patrimônio dele é outra coisa. Mas estão querendo usar o ministro Palocci. Nada justifica querer pressionar o governo usando esse artifício. Estranhamente, esse assunto entrou na pauta e, em seguida, foi feito um acordo para votar o Código com a garantia da liberação vergonhosa de atividades econômicas dentro da floresta.

Veja a entrevista completa aqui

Comento
Marina, quem te viu quem te ver!

Palocci faturou R$ 10 milhões em dois meses. 20 milhões em todo ano de 2010

Do G1

Reportagem publicada na edição deste sábado (21) do jornal "Folha de S.Paulo" informa que a consultoria Projeto, empresa do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, teve um faturamento de R$ 10 milhões em novembro e dezembro do ano passado, período entre a eleição e a posse da presidente Dilma Rousseff. Em todo o ano de 2010, segundo o jornal, a empresa faturou R$ 20 milhões.
saiba mais

Palocci recebeu nesta sexta (20) prazo de 15 dias da Procuradoria Geral da República para prestar esclarecimentos sobre a evolução patrimonial entre 2006 e 2010.

Segundo a "Folha de S.Paulo", o patrimônio do ministro aumentou 20 vezes no período.

De acordo com o jornal, em 2006, a empresa de Palocci faturou R$ 160 mil e, em 2010, R$ 20 milhões. No ano passado, o atual ministro coordenou a campanha para presidente de Dilma e depois chefiou a equipe de transição de governo.

A assessoria da Projeto, segundo informou a "Folha", atribuiu o faturamento de R$ 10 milhões no ano passado ao cancelamento de contratos depois de Palocci ter decidido encerrar as atividades de consultor, em razão de ter se tornado ministro da Casa Civil.

Segundo relato do jornal, a assessoria relacionou o faturamento da empresa no ano passado à "quitação antecipada pelos serviços prestados após acordos com os clientes".

Em dezembro, a Projeto mudou a atividade de consultoria para a de administradora de imóveis. Segundo a Casa Civil, os dois únicos imóveis administrados pela Projeto são um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil adquiridos pela empresa em 2010. Mais aqui

Os Grandes Mistérios da República

As oposições e a CPI para investigar Palocci


Do Reinaldo Azevedo
Motivos para um CPI, acho eu, não faltam. Nunca um caso foi tão “determinado”, como exige a regra. A questão é saber se seria oportuna. Leiam o que informa o Estadão Online. Volto em seguida:
A proposta de uma CPI mista de deputados e senadores para investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, uniu a oposição na Câmara e no Senado. Além do PSDB, DEM, PPS e PSOL participam da articulação e vão procurar agora coletar assinaturas entre parlamentares governistas. A ementa do requerimento de CPI que está sendo preparado pelo PSDB cita o “extraordinário crescimento patrimonial da empresa Projeto”, de propriedade de Palocci, pede que se investigue se houve “a percepção de vantagens indevidas” ou o “patrocínio de interesses privados perante a órgãos do governo federal” e avança até sobre a possível “relação desses fatos com a campanha presidencial de 2010″. Palocci foi um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
Para conseguir instalar a CPI, é necessário o apoio de 171 deputados e 27 senadores. Os quatro partidos que aderiram à idéia, porém, têm menos de 100 deputados e somente 18 senadores. Por isso, o discurso já está ensaiado para conseguir apoios de alguns governistas. “Vamos mostrar para eles que é ruim para o governo, para o Congresso e para toda a sociedade se este caso não for esclarecido. Daqui a pouco, a crise se agrava de um jeito que pode paralisar o governo. Vamos mostrar é que nós queremos que essa crise tenha um fim e que isso só acontecerá se esclarecendo os fatos”, diz o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR).
O líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), diz apoiar a iniciativa da CPI e defende que a comissão discuta também o papel deste tipo de consultorias em si. Alencar destacou que seu partido defende uma mudança na Constituição para proibir que parlamentares prestem este tipo de serviço.
Comento
Não acho que a base será sensível ao argumento do deputado Rubens Bueno. Desde quando ela está preocupada com aparências? Convenham: não dá bola nem para a essência… O mais provável é que as oposições não consigam o número necessário de assinaturas.
Mas digamos que consigam: aí é preciso considerar o risco de desmoralização da CPI. O PT sabe fazer isso como ninguém. A maioria do governo é de tal sorte acachapante nas duas Casas que há a possibilidade de se aprovarem requerimentos para o depoimento de, deixe-me ver, Pedro Malan, Pérsio Arida e André Lara Rezende, que não têm nada a ver  com isso, mas não de Palocci.
De todas as possibilidades, a pior seria uma CPI desmoralizada, que só  serviria de palco de chicana ao governismo.  Ideli Salvatti, é verdade, não está mais no Senado.  Faz um curso intensivo para distinguir uma tilápia de um pirarucu. Mas outros podem substituí-la com igual delicadeza e inteligência — Marta Suplicy, por exemplo…

Eu acrescentaria também como substituta da senadora Idelli, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Empresa de Palocci faturou R$ 20 milhões só em 2010. Ano em Dilma ganhou a eleição

RECEITA DE CONSULTORIA DEU SALTO NO ANO DA ELEIÇÃO DE DILMA PARA PRESIDENTE 
MINISTRO MANTÉM SILÊNCIO SOBRE CLIENTES

Catia Seabra na Folha

A empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Segundo duas pessoas que examinaram números da empresa e foram ouvidas pela Folha, o desempenho do ano passado representou um salto significativo para a a consultoria, que faturou pouco mais de R$ 160 mil no ano de sua fundação, 2006.

Batizada como Projeto, a empresa de consultoria de Palocci foi aberta em julho de 2006 e transformada numa administradora de imóveis no fim de 2010, dias antes da posse do novo governo.

A Folha revelou no domingo que a Projeto comprou um apartamento de R$ 6,6 milhões no ano passado e um escritório de R$ 882 mil em 2009. Os dois imóveis ficam em São Paulo, perto da avenida Paulista, uma das áreas mais valorizadas da cidade.

As aquisições ajudaram Palocci a multiplicar por 20 seu patrimônio. Ao registrar sua candidatura a deputado em 2006, ele declarou à Justiça Eleitoral a propriedade de bens avaliados em R$ 356 mil, em valores corrigidos.

Palocci afirmou nesta semana que adquiriu os dois imóveis com recursos que sua consultoria obteve nos anos em que ele exerceu o mandato de deputado federal. O faturamento de 2010 é suficiente para comprar três apartamentos iguais ao que ele adquiriu no fim do ano.

A legislação brasileira permite que parlamentares mantenham atividades privadas como a consultoria de Palocci mesmo durante o exercício do mandato, mas prevê sanções para parlamentares que defenderem interesses dos clientes em sua atuação no Congresso.

Palocci tem evitado discutir a natureza dos serviços que sua empresa prestou e a identidade de seus clientes.

Palocci mudou os estatutos da empresa no fim do ano passado por orientação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, para evitar que sua atividade como consultor de empresas gerasse conflitos com sua atuação no governo Dilma.

Ele transformou a Projeto numa administradora de imóveis e contratou uma empresa ligada ao Bradesco para administrá-la. Palocci diz que o apartamento e o escritório de São Paulo são os dois únicos imóveis administrados pela firma atualmente.

A Folha solicitou à Casa Civil várias vezes nos últimos dias informações sobre a Projeto, seus clientes e seu faturamento, mas a Casa Civil e a assessoria da empresa disseram que não divulgariam nenhuma dessas informações.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jean Wyllys, o deputado BBB, a Natalie Lamour da Câmara, acusa o povo brasileiro de ignorante

Do Reinaldo Azevedo

Jean Wyllys é deputado federal pelo PSOL. É aquele rapaz que  venceu uma das edições do Big Brother Brasil. E qual foi a sua arma, então? Declarar-se gay e acusar de homofóbico um grupo de concorrentes. Resultado: fez fama, fortuna e se elegeu para a Câmara. É professor universitário. Sua especialidade? Não sei. A exemplo de Natalie Lamour, a personagem de Deborah Secco na novela “Insensato Coração”, a celebridade de segunda linha tinha vôos maiores. Sua desculpa para participar do reality show é que fazia uma pesquisa… Vejam este vídeo —  e não adianta tentarem tirar do ar porque já fiz cópia. Se o fizerem, publico de novo. 

É isto:  um povo ignorante o bastante para dar a vitória a Wyllys no BBB e para elegê-lo deputado não pode, segundo ele próprio, decidir certos temas em plebiscito.

Wyllys é como é Groucho Marx: despreza o clube que o aceita como sócio. E acha que o povo não sabe votar. Faz sentido…

Anthony Garotinho insiste em investigar CBF

Do Congresso em Foco

Com a retirada das assinaturas para seu pedido de CPI, deputado apresentou agora uma proposta de fiscalização e controle na Câmara, um instrumento com poderes semelhantes. Aprovação depende de análise por uma comissão permanente
Gustavo Lima/Câmara
Sem CPI, Garotinho tenta agora outro caminho para investigar a CBF
Mário Coelho
A última tentativa de investigação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguarda análise do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), há duas semanas. No meio da pilha de papéis que o petista terá que despachar quando voltar de viagem oficial à Coréia do Sul, está a Proposta de Fiscalização Financeira e Controle (PFC) 13/11. Pouco conhecida entre os parlamentares, esse instrumento tem poderes similares aos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), tramitação menos complicada e a possibilidade de ser conduzido por apenas um deputado.

Inicialmente, Garotinho tentou abrir uma CPI para investigar os contratos que a CBF vem fazendo com vistas à Copa do Mundo de 2014. Como mostrou o Congresso em Foco, em 22 de abril 66 parlamentares já tinham desistido de apoiar a criação da comissão para investigar a instituição que dirige o futebol no Brasil. Por orientação de líderes da base do governo, os deputados retiraram suas assinaturas do requerimento da comissão. Para ser criada uma CPI, é preciso que pelo menos 171 parlamentares subscrevam a proposta.

Deputados cedem a pressão e CPI da CBF perde força
Sem as assinaturas para a CPI, Garotinho apresentou a PFC 13/11 em 5 de maio na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). Ele é membro suplente do colegiado. No texto do requerimento, ele elenca dez itens que, na sua visão, merecem uma “averiguação mais profunda”. “A PFC tem tanta força como uma CPI”, disse Garotinho ao Congresso em Foco. Depois de protocolado, o documento passa pelo presidente da Câmara e volta à Comissão. Lá, um relator será designado e terá que elaborar um parecer sobre a proposta.

Temas da investigação
Os temas relacionados na PFC tratam da composição societária do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, o critério de divisão de lucros para o evento, os acordos firmados entre a CBF e as redes de televisão e patrocinadores, e o volume de recursos envolvidos nas concessões de transmissão e destino desses recursos, bem como a apuração dos responsáveis pelas alegadas irregularidades.

Além disso, o deputado fluminense levanta denúncias sobre o recebimento de salários por membros da diretoria da CBF, suposta prática de lavagem de dinheiro, financiamento de campanhas eleitorais (proibido pela legislação eleitoral), uso da entidade para obtenção de lucro por meio da venda de jogadores e tomada de empréstimos em instituições financeiras internacionais com juros prejudiciais à entidade brasileira.

No próprio requerimento, Garotinho admite que as denúncias são baseadas em reportagens feitas por “órgãos de imprensa nacionais e internacionais”. “A iniciativa de propor uma CPI deveu-se a uma série de reportagens veiculadas em jornais brasileiros que reproduziram notícias da Agência France Press e da BBC de Londres afirmando que dirigentes da FIFA receberam R$ 9,5 milhões da empresa ISC, empresa que detém os direitos de transmissão da Copa do Mundo”, afirmou o deputado no justificativa da PFC.

Ao Congresso em Foco, ele reconheceu que apresentou a PFC por conta do fracasso na coleta de assinaturas para criar a CPI. Oficialmente, a coleta ainda persiste, mas já é dado como certo que o documento não será apresentado novamente. “Nenhuma CPI vai ser instalada aqui. A Casa não pode permitir não investigar essas denúncias”, disse o deputado. Ele citou recente denúncia contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O cartola foi acusado pelo ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol David Triesman de pedir suborno para votar a favor da candidatura da Inglaterra à Copa do Mundo de  2018. Comunicado divulgado pela CBF informa que Teixeira considerou as declarações “absurdas” e que vai processar o dirigente inglês. Mais aqui

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo



O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Ao menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular

Eviado por: Paulo Curvello
Balneário Camboriú
curvell@terra.com.br

Mentira premiada



Enviado por: Paulo Curvello
Balneário Camboriú 
curvell@terra.com.br

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Enquanto a cidade está parada o prefeito Carlito, se orgulha de receber prêmio da Fundação Getúlio Vargas

Carlito Merss sobre reajuste: "Não há condições financeiras, não há dinheiro" - Pena Filho / Agencia RBS
Carlito Merss sobre reajuste: "Não há condições financeiras, não há dinheiro"
Foto:Pena Filho / Agencia RBS

Julimar Pivato no portal do jornal A Notícia

Em entrevista concedida ao jornal A Notícia, Carlito Merss, o prefeito de Joinville, fala sobre a atual greve dos servidores e garante que a administração municipal não tem dinheiro para cumprir o que pede o Sindicato dos Servidores.
Leia a entrevista completa abaixo:

A Notícia – O fato de o senhor não estar à frente das negociações com o sindicato pode desgastar a imagem do prefeito?
Carlito Merss – A greve só faz isso. Em uma greve você precisa ter reivindicações. Na resposta que enviamos ao sindicato, dizemos que todas as mudanças são inviáveis. Se quisessem todo o pacote que pediram, seria um custo a mais de R$ 75 milhões. Já avisamos que em maio (do ano que vem) poderemos dar uma possível perda no valor da inflação, porque hoje 8% (previsto para ser dado em janeiro de 2012) é mais do que a inflação. Tem uma situação que é clara e evidente: não temos dinheiro.

AN – Então a situação financeira da Prefeitura não permite uma negociação diferente?
Carlito – A situação financeira da Prefeitura é grave. Gente, eu fui relator-geral do orçamento do país. Eu fui autor da lei que prevê o orçamento regionalizado. Se tem alguma coisa que eu aprendi na política é conhecer os números. Esta é a situação real que nos obriga a cortar na própria carne. As 60 medidas (apresentadas em abril) são de corte pessoal. Só a extinção das 13 secretarias regionais significam uma economia de R$ 1,5 milhão por ano. Parte daqueles itens já está acontecendo, estamos gerenciando isso. Não é à toa, e eu bato no peito pra dizer que eu recebi no ano passado, com toda a dificuldade que temos na Prefeitura, um prêmio da Fundação Getúlio Vargas que é o “Municípios que fazem render mais”.

AN – A prefeitura chegou a pensar em ceder em algum ponto ao sindicato?
C
arlito – Não há condições financeiras, não há dinheiro. Você acha que eu, que sou professor da rede estadual, que fiz 11 greves, que defendo ideologicamente o serviço público, tenho algum interesse em manter esse embate? Ao contrário. Se eu pudesse, eu daria 10%, 15% de aumento amanhã. Acontece que os números são esses, não são inventados, não é uma manipulação. Com todas as medidas que estamos tomando, que são duras, esperamos ter mais R$ 10 milhões para investir nesse ano. Todos estes números são transparentes e têm acompanhamento do sindicato. Desde a greve de agosto do ano passado foi criada uma comissão de acompanhamento da folha, que o sindicato vê de perto. Não é o prefeito Carlito que está inventando estes número, não é o secretário, é uma realidade que está aí.

AN – E a Prefeitura pensa em descontar dos funcionários os dias que eles não trabalharam?
Carlito – Absolutamente. Seria uma injustiça. Uma das grandes cobranças que recebo da greve anterior, dos que trabalharam e tiveram que fazer dupla, tripla jornada, é que não é justo. Enquanto eles trabalharam, seguraram com muito sacrifício, outros faziam greve. Todas as medidas administrativas serão tomadas no rigor do nosso estatuto. Dias parados serão descontados, sim.

AN – A última greve durou quatro dias...
Carlito – Uma semana.

AN – E esta já dura mais...
Carlito – Sim, eu calculo que pelo grau de intransigência pode durar muito mais. Estamos pedindo, só, que não morra ninguém. O desespero é só isso, que não se utilizem uma greve focada e específica num local. Por que, quem sofre? O pobre. Quem depende do SUS, do CEI. A parte que mais sofre, que mais precisa, acaba pagando essa conta. E sou obrigado a dizer: os técnicos em enfermagem do município ganham o melhor salário do Estado. O valor inicial é de R$ 1.914. No regional, paga-se R$ 900; na Unimed R$ 1,2 mil. Esperamos que o bom senso prevaleça.

AN – Desde o começo da greve, o chefe de gabinete, Eduardo Dalbosco, vem falando sobre isso, dando a entender que o sindicato estaria predisposto a fazer a greve. O senhor acredita nesta predisposição?
Carlito – Imagino que sim. Fiz 11 greves na minha vida. O que a gente fazia? O que o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) está fazendo hoje. Apresentávamos as propostas, avisávamos que estávamos em estado de greve, fazíamos audiências, brigávamos e tal. Nenhuma categoria diz que não aceita e que está de greve amanhã. A não ser que haja uma predisposição. Vou dar um exemplo. Aqui (agentes de saúde) temos cerca de 620 funcionários e 40 estão em greve. Este servidor teve aumento histórico de 32%, mais os 8% em cima de janeiro, e o tíquete-refeição vai de R$ 650 para R$ 1,1 mil até o fim do ano. O que justifica uma pessoa desta fazer uma greve que não seja uma questão política? Você viu nestes 11 dias de greve se tem alguma faixa na cidade pedindo: “Quero 11%, quero a inflação”? Nenhuma.

AN – Então o senhor acha que está faltando motivo para essa greve?
Carlito – Motivo existe. Motivo político. Desgaste da figura do prefeito e do governo que temos aqui. Ponto.

Comento
Servidores publicos municipais estão em greve.

Preço dos combustíveis em 99 postos em Joinville

Do Blog E eu com I$$o? do portal AN

O Procon/Joinville está divulgando a Pesquisa de Preços de Combustíveis,  realizada na segunda-feira em postos de combustíveis desta cidade, totalizando 99 estabelecimentos.
Comprando no posto mais barato, o motorista tem a possibilidade de economizar por tanque de 50 litros: R$ 29,95 no álcool comum, R$ 18,95 na gasolina aditivada, R$ 15,50 no diesel e R$ 14,30 na gasolina comum. O preço médio da gasolina comum está em R$ 2,792. Em comparação com a pesquisa realizada no dia30 de março, observamos que o álcool comum, obteve uma queda de 11,13%, no preço médio.

Veja aqui como estão os preços.

Prefeito de Joinville chama Sindicato para discutir paralisação na Saúde

Do portal AN

Reunião deve acontecer nesta quarta-feira às 14h

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, notificou o Sindicato dos Servidores Públicos para uma reunião nesta quarta-feira, às 14 horas, na Secretaria de Saúde, com o objetivo de discutir o funcionamento do setor de Saúde na sua integralidade.

A decisão do prefeito Carlito atende recomendação da 15a. Promotoria de Justiça do Ministério Público (MP) de Santa Catarina, conforme documento entregue por Oficial de Diligência do MP no final da tarde desta terça-feira (17/05).

O documento é assinado pela Promotora de Justiça Rosemary Machado da Silva. De imediato, Carlito notificou para a reunião o presidente do Sindicato, Ulrich Beathalter, o secretário de Saúde, Tarciso Crocomo, e o diretor-presidente do Hospital Municipal São José, Tomio Tomita.

Na segunda-feira, o prefeito já havia notificado o Sindicato por meio de ofício a necessidade da manutenção integral dos serviços da área de saúde e informava não ter como estipular qualquer outro percentual de atuação de servidores nesta área que não seja 100% do contingente.

Governo escala parlamentares da base para defender Palocci

Gabriela Guerreiro na Folha

O Palácio do Planalto escalou parlamentares da base governista nesta terça-feira para sair em defesa do ministro Antônio Palocci (Casa Civil) no plenário do Senado.

Ao justificar a evolução patrimonial do ministro nos últimos quatro anos, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também aumentaram seu patrimônio rapidamente logo após deixarem o Executivo.

"Cabe à acusação dizer o ônus da prova. Não viu quanto o presidente Fernando Henrique e o presidente Lula aumentaram seu patrimônio fazendo palestras por um ano?", questionou a petista.
Marta disse que Palocci foi "injuriado, caluniado, difamado" e acabou absolvido --por isso se tornou o ministro "mais importante" do governo Dilma Rousseff.

"Parece-me completamente extrapolado, apesar de todos terem direito à informação, o exagero que nós estamos vivendo nesse momento", afirmou.

O líder do PT, Humberto Costa (PE), disse que não houve conflito de interesses no fato de Palocci ser dono de uma empresa de consultoria enquanto ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados.

"Desde o momento em que ele foi convocado para chefiar a Casa Civil, transformou a finalidade da empresa para se adequar à função que ocupa hoje."

O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), afirmou que a "prova da transparência" de Palocci foi ter declarado em seu Imposto de Renda sua evolução patrimonial. "Todo ex-ministro e presidente tem direito a prestar consultoria e ganhar dinheiro. O pior é se tivesse camuflado."

Apesar de ser governista, o senador Pedro Taques (PDT-MT) cobrou maiores explicações de Palocci. "Não podemos prejudicar os inimigos nem beneficiar os amigos. Nós precisamos de uma explicação."
OPOSIÇÃO

O líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), fez um duro discurso cobrando explicações mais convincentes de Palocci. "Queremos saber o patrimônio do ministro, como ele ganhou esse dinheiro. Por que ele está se recusando a trazer esses dados?", questionou.

O presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), afirmou que Palocci "tem a obrigação de esclarecer" a evolução do seu patrimônio por ser um homem público. "Consultoria prestada a quem, em que circunstâncias, envolvendo quem? É isso que a sociedade quer, nada mais do que isso."

Carga com 90 toneladas de urânio está em batalhão da PM a céu aberto na Bahia

Pedro Leal Fonseca na Folha

O destino das 90 toneladas de urânio que foram bloqueadas na entrada de Caetité (BA) anteontem ainda está indefinido. As carretas com o material --que ambientalistas dizem ser lixo radioativo-- continuam em um batalhão da PM na cidade vizinha de Guanambi.
Divulgação/Greenpeace
Carga de urânio em que gerou impasse em Caitité (BA)
Carga de urânio em que gerou impasse em Caitité (BA)
Um representante do Greenpeance, enviado à cidade, se disse preocupado com a segurança da carga, que está armazenada, a céu aberto, em local inadequado.

O presidente da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Alfredo Tranjan, deve chegar a Caetité nesta quarta-feira.

Nesta terça-feira, formou-se uma comissão com representantes da empresa e da sociedade civil para decidir o que fazer com a carga. Durante uma reunião entre o prefeito, ambientalistas e a estatal, cerca de 300 pessoas protestaram em frente à prefeitura.

"Temos hoje um grande problema de opinião pública. Não adianta eu estar convencido que o material é urânio. A população também precisa estar convencida e tranquila. Se não estiver, o material não vai entrar na cidade", afirmou à Folha o prefeito José Barreira (PSB).

Segundo a assessoria da INB, o sindicato local questiona a capacidade da empresa de manusear o urânio. Especialistas em radioproteção e transporte estão se dirigindo ao local.

O Ministério Público Federal pediu ontem esclarecimentos à INB sobre o conteúdo da carga --a empresa tem 48 horas para responder.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Frota gigante

Analisando os números, fica fácil entender o porquê, de nossas estradas estarem sempre lotadas.
Com a venda de 21.450 veículos novos em abril, acumulando 77.931 no primeiro quadrimestre, a frota circulante de SC, que era de 3.472.669 em março, ultrapassou a barreira dos 3,5 milhões de unidades.
Isso sem contar - com os nossos vizinhos desprovidos de beleza natural em suas terras (paranaenses e gaúchos) - que invadem literalmente, as nossas cidades e praias.
Falar nisso , o que não falta em Joinville é gente VIP (vindo do interior do Paraná). Snif !!!!

Enviado por: Paulo Curvello
Balneário Camboriú
curvell@terra.com.br

Ministro foge de debate sobre livros que deseducam

Do blog do senador Alvaro Dias

Lamentável a decisão tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, de não comparecer à audiência da Comissão de Educação do Senado em que serão debatidos os diversos problemas com livros didáticos no País. Em seu lugar, Haddad enviará representantes. Um ministro de Estado tem o direito de fugir ao seu dever de dar explicações sobre problemas relativos à sua pasta? As denúncias sobre a deformação da língua portuguesa exposta em livros chancelados pelo MEC não merecem esclarecimentos do ministro? Fugindo ao debate com os parlamentares o ministro Haddad imagina que serão esquecidas as trapalhadas cometidas por sua equipe? Infelizmente, com sua atitude, o ministro da Educação fecha a porta ao debate e para que sejam expostos os argumentos de quem, como eu, está indignado com a distribuição, entre nossas crianças, de livros que deseducam e ensinam os estudantes a falar errado. O que o ministério de Haddad oferece às escolas do País, com seus livros, não é ortografia e sim pornografia gramatical. Este livro, que afronta a inteligência dos brasileiros e que foi condenado inclusive pela Academia Brasileira de Letras, foi enviado a 4.236 escolas. O ministro, entretanto, acha que não precisa dar explicações sobre o assunto. Veja o vídeo:

Ministro da Educação foge de Audiência em Comissão from Alvaro Dias - Vídeos on Vimeo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

OAB se diz 'perplexa' com crescimento do patrimônio de Palocci

Do portal Terra

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através do seu presidente, Ophir Cavalcanti, manifestou perplexidade com o crescimento patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. A empresa Projeto, que pertence ao ministro, comprou no final de 2010 um apartamento nos Jardins, em São Paulo, avaliado em R$ 6,6 milhões. A OAB cobrou explicações de Palocci.

"A Ordem dos Advogados do Brasil, bem como toda a sociedade brasileira, está perplexa em relação a esta evolução tão rápida de patrimônio. Não é nada de ilegal, mas é algo que assusta a todos porque o cidadão comum brasileiro leva 30, 40 ou 50 anos para um dia talvez alcançar esta patrimônio", afirmou a nota.

Ophir Cavalcanti disse também que "não é razoável que um servidor público tenha um vertiginoso crescimento do seu patrimônio da noite para o dia. Isso exige explicações e esclarecimentos para que a sociedade possa saber quem é quem e se essa pessoa tem culpa no cartório. Só há duas formas de se ficar rico rapidamente: recebendo uma herança ou ganhando na loteria. Todas as demais formas merecem e precisam de uma explicação, sobretudo para quem exerce cargo público".

Palocci procurou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, para prestar esclarecimentos sobre o crescimento de seu patrimônio."Ele me procurou para dizer que tinha cumprido todas as exigências legais, ou seja, tinha comunicado à Comissão de Ética Pública (seu patrimônio) e apresentado as declarações (de sua empresa), que eram as obrigações que deveria cumprir", disse nesta segunda-feira Jorge Hage.

Comissão da Presidência decide não investigar patrimônio de Palocci

Nathalia Passarinho no G1

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, disse nesta segunda-feira (16) que decidiu não investigar a notícia de que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010, quando era deputado federal. "Não nos cabe indagar da história das fortunas dos pobres e dos ricos que chegam a ministro de Estado", afirmou após debater o tema na reunião mensal da comissão.

De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, Palocci comprou um apartamento de luxo nos Jardins, em São Paulo, por R$ 6,6 milhões, que foi registrado da empresa dele em novembro de 2010. Ainda segundo o jornal, um ano antes, Palocci comprou um escritório na cidade por R$ 882 mil. O imóvel, segundo a reportagem, também foi registrado em nome de uma empresa na qual o ministro possui 99,9% do capital.

Segundo Pertence, antes de tomar posse como ministro, Palocci indagou se haveria conflito de interesse em manter a empresa de consultoria. O presidente da Comissão de Ética disse ter aconselhado que Palocci se afastasse das decisões administrativas e reduzisse a área de atuação da empresa. Ele explicou que atualmente a empresa do ministro da Casa Civil serve apenas para administrar dois imóveis e que a gestão dela é feita por uma instituição bancária.

"A fórmula que se chegou foi mudar o objeto da sociedade, criar esse contrato de administração de bens com uma instituição bancária, deixando explícito que ele, ministro, não terá nenhuma participação profissional de consultoria e sequer será consultado sobre as decisões de investimento ou de administração desse patrimônio", afirmou.

De acordo com Pertence, a "fórmula" encontrada por Palocci para evitar conflitos de interesse já foi utilizada pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Sepúlveda Pertence disse que ainda que a Comissão de Ética só poderá analisar o aumento de patrimônio de Palocci se houver comprovação de falsidade nas informações prestadas pelo ministro quando tomou posse.
 Todas as autoridades do Executivo devem declarar à comissão informações que possam eventualmente gerar conflitos de interesse, como participação em empresas privadas e parentes em cargos públicos.

"Não temos como [investigar], a partir apenas deste patrimônio declarado por ele e tendo tomado as medidas cautelares necessárias a evitar conflitos de interesse no exercício do ministério. Salvo denúncias concretas de falsidade nas informações que prestou ao tomar posse não é matéria de competência da comissão a examinar", disse.

De acordo com Pertence, só caberia à Comissão de Ética analisar a evolução patrimonial de Palocci enquanto ministro da Casa Civil.
"Ninguém perguntou a muitos milionários que chegaram a ministro como se tornaram milionários. A declaração patrimonial é para que se controle suas variações patrimoniais como ministro."

domingo, 15 de maio de 2011

Ministro Palocci compra apartamento de guase R$ 7 milhões praticamente à vista

Eliane Cantanhêde  na Folha

Antonio Palocci é realmente um cara muito especial. Além de principal ministro do governo Dilma, é amado pela esquerda, pelo centro, pela direita e vê-se agora que é também um gênio das finanças. Comprar um apartamento de quase R$ 7 milhões à vista, ou praticamente à vista, não é para qualquer um, não...

Em 2006, apenas cinco anos atrás, Palocci declarou à Justiça Eleitoral que tinha uma casa de R$ 56 mil em Ribeirão Preto, onde fora prefeito junto com aquela turma da pesada que ele e o amigo, depois ex-amigo e agora amigo novamente Rogério Buratti lideravam.

Além disso, tinha um terreno e três carros, entre outros bens, num total de R$ 375 mil. Convenhamos que, nesse tempo, o patrimônio se multiplicou que foi uma beleza. De classe média, o homem pulou para a categoria dos ricaços --aquela que, aliás, tanto o apoia. Ele, enfim, está em casa. Ou melhor, no seu apartamento...

Palocci também aprende rápido. Como viu a dor de cabeça que dá ter uma casa esquisitona em Brasília, desta vez preferiu comprar um apartamentão em São Paulo, cidade muitas vezes maior, mais diluída, mais anônima, sem nenhum caseiro abelhudo para dar com a língua nos dentes.

O azar do é que esses repórteres da Folha são mesmo de amargar. Os craques Andreza Matais e José Ernesto Credendio estavam de olho, puxaram o fio da meada e entregaram o novelo na edição da Folha deste domingo. Imperdível.