Do blog do Saavedra no A Notícia
As greves e a “inflação” nos hotéis estão preocupando a organização do Festival de Dança de Joinville. Pelo menos 1,2 mil participantes do evento vão usar escolas municipais e estaduais como alojamento entre os dias 20 e 30 de julho.
Até lá, a greve dos professores, sejam municipais ou estaduais, já terá acabado (presume-se) e será momento de repor as aulas – o festival sempre é realizado durante as férias escolares.
A organização entrou em contato com as duas secretarias de Educação, de Joinville e de Santa Catarina, para tentar manter as escolas disponíveis durante o evento.
Se não for possível, vai ficar bem mais complicada uma situação que já está difícil: também há dificuldades de leitos na rede hoteleira.
Hotéis mais caros
Reservas estão sendo feitas, em providência inédita, em Jaraguá do Sul e Barra Velha. Em Joinville, há hotéis interessados em aumentar o preço das diárias, o que afastaria determinados participantes e turistas da rede hoteleira.
Só entre os envolvidos diretamente com o festival, equipes de dança, familiares e participantes das oficinas, são seis mil pessoas. Há ainda os que viajam a Joinville para assistir às apresentações. Neste ano, uma pesquisa vai apontar exatamente qual o perfil do frequentador do festival.
Preparação
A Secretaria de Educação de Joinville diz estar preparada e fará remanejamentos para escolas que não estejam em greve e, portanto, estarão de férias no final de julho. As escolas já estariam sendo preparadas e não haveria problemas para o pessoal do festival.
A Secretaria de Estado de Educação alega aguardar o fim da paralisação dos professores para definir a reposição. Depois, será analisada a questão do festival.
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