Do Blog Moacir Pereira - ClicRBS
O próprio ex-presidente Walmor de Lucca está questionando o balanço que acaba de ser publicado pela estatal. Seu nome consta do balanço,mas ele não assinou nada. Diz que há incidência de “crime” na elaboração do balanço, que também não passou pelo ex-diretor financeiro da Casan.
Pavan decidiu manter a candidatura e agora de forma mais decidida por dois motivos: 1. O deputado federal Jorginho Melo anunciou que se ele foi reconduzido estará fora do PSDB. 2. O ex-governador não admite ficar sem mandato. Entre outros motivos, sem a denúncia da Operação Transparência para responder na Justiça Estadual. Sem a direção acha que ficará mais vulnerável.
Tentou conquistar o voto e o apoio do secretário da Educação. Procurou o deputado Dado Cherem, líder na Assembléia, e a prefeita de Camboriú, Luzia Coppi, para que removessem as resistências de Marco Tebaldi. Tentativa frustrada. O deputado tucano não tem a disposição de ajudar Pavan. Alega que ao deixar a prefeitura de Joinville ficou dois anos sem mandato. Totalmente no sereno. Não recebeu qualquer apoio do ex-governador que presidia o partido no Estado.
Os conflitos com Jorginho Melo remontam ao tempo em que Pavan governava Santa Catarina. Suas iniciativas no parlamento irritaram o ex-governador. Nos bastidores, os dois trocaram “gentilezas” com expressões consideradas fortes.
Com Paulo Bauer, as divergências tem outra origem. Durante a campanha política, Pavan nada fez para viabilizar a eleição do tucano, segundo os assessores. Deixou Bauer à míngua. O senador aspirava presidir o PSDB, ungido pelos tucanos do interior, por um consenso que hoje é considerado remotíssimo.
Há outros reparos feitos por tucanos. Por exemplo, o modo personalista e até autoritário com que Pavan comanda o partido. Joga para si. Teve agora facilitado a composição da chapa única ao Diretório pelas omissões de Marco Tebaldi, Jorginho Melo e Paulo Bauer, ausentes nas reuniões da Executiva.
O ex-secretário e deputado estadual Gilmar Knaesel é outra peça chave na eleição de domingo. Recebeu vários telefonemas de Pavan. Quer consenso, mas teme racha e perda de quadros importantes. Knaesel vai sair de cena. Viajou ao Uruguai, de onde só retornar no sábado. Queria Dalirio Beber na presidência por consenso, mas desistiu do projeto.
Três são as alternativas do PSDB: 1. Reconduz Leonel Pavan; 2. Cresce o movimento de renovação e a votação secreta premia Marcos Vieira: 3. Os líderes procuram evitar o pior e articulam um “tercius”.
Certo mesmo é que o PSDB dificilmente sairá inteiro da convenção
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