No 'núcleo duro', só Palocci e Pimentel
O núcleo de confiança formado pela presidente Dilma Rousseff nos primeiros meses de governo é pequeno. Constitui-se de duas pessoas: os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Este, quando não está no Palácio do Planalto com a presidente, despacha a cerca de um quilômetro de distância, na ponta da Esplanada dos Ministérios. Palocci fica mais próximo fisicamente, um andar acima do de Dilma, no próprio palácio.Ao contrário do ex-presidente Lula, que tinha uma meia dúzia de ministros assessores, congregados no chamado "núcleo duro", com Dilma todo assunto de governo começa com ela e acaba nos dois ministros.
A Palocci a presidente delegou a função de ajudá-la a montar o ministério e o segundo e terceiro escalões, além de ficar de olho nos rumos da economia e do funcionamento do próprio governo. Pimentel, embora seja ministro de área técnica, tem uma agenda dilatada de conversas com Dilma, da vagarosa decisão sobre a compra de caças para a Aeronáutica ao noticiário do dia nos jornais, passando pela queda constante do dólar e a necessidade de tirar um pouco mais de proveito das relações comerciais com a China. Eles foram amigos de militância clandestina na esquerda durante a ditadura militar.
Num segundo círculo de proximidade com Dilma estão os ministros Alexandre Padilha (Saúde), Alfredo Nascimento (Transportes), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Edison Lobão (Minas e Energia) e Helena Chagas (Comunicação Social).
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