
Cerca de quatro mil pessoas manifestaram em assembleia popular a insatisfação com o Governo Municipal e com a falta de reajuste para o servidor
Os dois anos e meio da gestão de Carlito Merss (PT) se tornaram motivo de discussão na primeira assembleia popular realizada em Joinville. Entre os assuntos que foram discutidos estavam o não reajuste para os servidores municipais em greve, a falta de diálogo com a população e a inércia do atual governo para promover mudanças na cidade.
O ato aconteceu na noite de segunda-feira (06), na Praça da Bandeira. De acordo com a Polícia Militar, quatro mil pessoas estiveram presentes. A assembleia foi organizada pelo Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville), como forma de sensibilizar a população sobre os motivos da greve.“O povo foi bombardeado com comunicados da Prefeitura na imprensa jogando a população contra o servidor”, desabafou no início da discussão o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter.
Ele se referiu à publicidade paga pela administração municipal, que estampou na imprensa fatos, segundo Ulrich, distorcidos sobre a greve.Vários líderes de bairros tiveram vez no microfone para se expressar ao público. Um deles foi o presidente da Associação de Moradores do Adhemar Garcia, Moacir Nazário, que criticou o governo de Carlito. “Disseram para nós que quem se manifestasse por melhorias no bairro seria o último a ser atendido”, esbravejou.
A aposentada Tereza Gomes, 72 anos, está indignada com a prefeitura depois que foi cancelado o repasse para o lanche do grupo de idosos que ela participa. “Temos que lutar pelos nossos direitos”, destaca.
Caras pintadas
Centenas de pessoas foram à praça com as cores verde e amarelo estampadas no rosto – semelhante ao movimento cara pintada que surgiu para a derrubada do ex-presidente Fernando Collor de Mello. E não faltaram gritos exaltados pedindo impeachment do prefeito Carlito Merss.
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